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Meio Ambiente

Fazendeira é autuada em R$ 5 mil por destruição de matas ciliares

Fernanda Yafusso | 07/07/2016 21:53
Proprietária deixou os restos vegetais em área que seria de matas ciliares do córrego (Foto Divulgação PMA)
Proprietária deixou os restos vegetais em área que seria de matas ciliares do córrego (Foto Divulgação PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Bonito, localizou na última quarta-feira (6), durante fiscalização em uma propriedade rural, a degradação de matas ciliares de um córrego que corta a propriedade.

A proprietária, de 46 anos, efetuou a limpeza de uma pastagem em menos de 1 hectare e lançou os restos vegetais na área que seria de matas ciliares do córrego, que é protegida por lei como de preservação permanente.

As atividades foram interditadas pelos policiais e a fazendeira foi autuada e multada em R$ 5 mil. Ela também responderá por crime ambiental e se condenada poderá pegar pena de um a três anos de detenção.

A autuada foi notificada a apresentar junto ao órgão ambiental Estadual um plano de recuperação da área degradada.

Destruição - Em maio deste ano, outro fazendeiro foi multado em R$ 13 milhões por desmatar e degradar nascentes do Rio da Prata, segundo a PMA. Os danos ambientais ficaram comprovados através de levantamentos terrestres e por imagens de satélite.

Uma área de 993 hectares foi devastada para o plantio de soja e milho. Com uso de GPS, os policiais mediram 26 quilômetros lineares de drenos, construídos para secagem do solo das várzeas para o plantio agrícola.

Ainda de acordo com a PMA, para agravar a situação, os drenos foram interligados a outros em uma propriedade vizinha e deságuam no Rio da Prata. Ao analisarem as imagens de satélites, os policiais verificaram que a maior parte dos drenos foi construída desde 2013.

Já em junho deste ano, a PMA aplicou multas por degradações de áreas em duas propriedades rurais de Jardim e em Bonito, totalizando R$ 19,3 milhões. Uma advogada e pecuarista de 64 anos também foi autuada por degradação de nascentes e matas ciliares de afluentes do rio da Prata, em R$ 3,2 milhões. A área afetada medida pelo GPS atingiu 64 hectares.

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