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Meio Ambiente

Grupo de alunos faz passeata para pedir a preservação do meio ambiente

Viviane Oliveira | 14/03/2014 10:28
Alunos aguardando o momento de apresentar as poesias feitas por eles. Depois iriam participar de um passeata pelo bairro. (Foto: Marcos Ermínio)
Alunos aguardando o momento de apresentar as poesias feitas por eles. Depois iriam participar de um passeata pelo bairro. (Foto: Marcos Ermínio)

Com temas sobre violência e meio ambiente, cerca de 300 alunos da Escola Estadual Marçal de Souza Tupã Y, na Rua Luiz Vasconcelos, no Los Angeles, em Campo Grande, apresentaram na manhã de hoje poesias e em seguida fizeram uma passeata nas principais ruas do bairro.

Este ano, o projeto desenvolvido pela professora Mara da Silva Santos tem como objetivo conscientizar os alunos e a comunidade a preservar a natureza, como por exemplo, orientando a população a não atear fogo em terrenos baldios e, principalmente fazer a limpeza constantemente para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

A professora Mara explica que, o projeto começou em 2012 com o tema “Conscientização pelo fim da violência”, depois dentro desse tema surgiu a ideia de trabalhar a questão do meio ambiente. “Eu escrevi o projeto e depois com a ajuda dos professores e dos alunos colocamos em prática”, diz.

Durante as aulas de projeto os alunos produziram dois livros de poesias, um sobre violência e o outro sobre meio ambiente. A dedicação dos envolvidos deu tão certo que o trabalho final dos alunos concorreu no Egito, o prêmio pela paz mundial.

Segundo Mara, a violência diminuiu na escola. “Estamos contentes com o resultado dos trabalhos e esperamos que os alunos levem o aprendizado para a casa e comunidade”, destaca a professora.

Livros onde contém poesias produzidas pelos alunos. (Foto: Marcos Ermínio)
Livros onde contém poesias produzidas pelos alunos. (Foto: Marcos Ermínio)

Um dos alunos da escola, Julianderson Baptista, 17 anos, diz que ficou feliz com o resultado, pois pelos trabalhos mostrou que o bairro não tem só violência, mas tem gente que está fazendo diferente para mudar as estatísticas. “Eu tenho duas poesias, uma em cada livro. Sinto-me orgulhoso quando vejo”, conta.

Outra a aluna que comemora é a Roseli Lopes Prates, 16 anos, que também cursa o 3º ano. “Aprendi que precisamos ter mais diálogo antes de tomar qualquer atitude que vai promover a violência. Outra coisa é a questão do meio ambiente que pede socorro”.

No bairro, que é considerado um dos mais violentos de Campo Grande, a professora do projeto diz que na escola tem muitos talentos, como por exemplo, no esporte e na música.

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