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Meio Ambiente

Juiz dá prazo de 72 horas para Solurb explicar construção de usina

Francisco Júnior | 12/04/2013 21:13

O juiz da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Amaury da Silva Kuklinski, não concedeu liminar para suspender o despejo de lixo no novo aterro sanitário, o Dom Antônio Barbosa II, em Campo Grande. Ele determinou à empresa CG Solurb para se manifestar, em 72 horas, sobre a  não conclusão da obra da UTR (Unidade de Triagem de Resíduos).

O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Eduardo Franco Cândia, pediu, na ação civil pública, liminar para a desativação do novo aterro sanitário até a conclusão da usina.

Ele argumentou que sem a usina de reciclagem, o tempo de vida útil do aterro, que era de cinco anos, será muito menor. De acordo com o promotor, 10% das 761 toneladas de lixo despejadas diariamente no local poderiam ser comercializadas devido ao valor dos produtos recicláveis ou reutilizáveis.

O prazo para a empresa se manifestar termina na próxima semana. O juiz pede para a concessionária preste informações sobre o cumprimento do Contrato n. 104, de 2 de março de 2011, que tinha por objeto a execução das obras para implantação da usina de triagem no aterro sanitário de Campo Grande.

A liberação do aterro sanitário foi marcada por polêmicas desde o início. O MPE cita na ação que os catadores foram alijados do processo. Ação da Defensoria Pública garantiu que eles recolham o material no antigo lixão.
Além do MPE, a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar denúncias de irregularidade na construção do novo aterro.

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