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Meio Ambiente

Moka defende Código que “preserve matas, mas não engesse a produção”

Nadyenka Castro | 30/05/2012 14:45

Para o senador de MS, Medida Provisória 571 recupera texto sobre a nova lei ambiental

Moka diz que MP 571 recupera boa parte do texto sobre o Código Florestal. (Foto: João Garrigó)
Moka diz que MP 571 recupera boa parte do texto sobre o Código Florestal. (Foto: João Garrigó)

“Tenho defendido um código que preserve nossas matas, mas que não engesse a produção”, diz o senador Waldemir Moka (PMDB) sobre o Código Florestal.

Para ele, a Medida Provisória nº 571 recupera boa parte do texto sobre o Código Florestal, que teve vários vetos da presidenta Dilma Roussef (PT), após ser aprovado pelo Senado.

As alterações feitas pelos senadores, no entanto, não foram mantidas pelos deputados, que fizeram modificações.

Editada para substituir artigos do projeto de lei vetados por Dilma, a Medida Provisória 571 chegou ao Congresso Nacional na última segunda-feira (28) e o prazo para apresentação de emendas termina nesta sexta-feira (1º).

Moka acredita que o Congresso Nacional terá nova oportunidade de produzir texto próximo do ideal, de forma a manter a preservação do meio ambiente e a produção de alimentos.

“Ao contrário do que se diz, o Brasil tem sabido utilizar muito bem os recursos naturais, sem perder a competitividade na produção de alimentos”, declara.

O senador argumenta que o Brasil é exemplo para o mundo na preservação de suas florestas. “Hoje, temos quase dois terços de nossas florestas intactos. E ainda assim somos um dos maiores produtores de alimentos do planeta”, justifica.

O objetivo dos parlamentares, segundo Moka, é manter boa parte dos dispositivos aprovados pelos senadores. “A Câmara tem autonomia para fazer as modificações que achar necessárias. Mas não podemos perder a oportunidade de melhorar o código através da medida provisória editada para esse fim”, explica.

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