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Meio Ambiente

Nova obra tenta dar fim à erosão que assoreia córrego em parque

Aline dos Santos | 20/08/2012 13:33

O processo erosivo persiste desde 2010 próximo à avenida do Poeta

Muros de gabião são colocados para reduzir força da água da chuva. (Foto: Minamar Júnior)
Muros de gabião são colocados para reduzir força da água da chuva. (Foto: Minamar Júnior)

Uma nova obra está em curso na avenida do Poeta, no Parque dos Poderes. A luta é contra a erosão que avança na vegetação e assoreia o córrego Joaquim Português. Em 2010, a cratera, à época com seis metros de profundidade e 50 metros de extensão, foi notícia no Campo Grande News.

No ano passado, foi feita uma intervenção menor, que não conseguiu barrar o processo erosivo. “O lago do Parque das Nações já estava com areia de novo”, afirma o gerente da unidade de conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Tostes Palma.

A erosão, que faz, inclusive, ceder o asfalto, leva sedimentos para o córrego Joaquim Português. Dentro do parque, ele se une ao Desbarrancado, formando o Prosa, que chega ao do Parque das Nações, onde o lago passou por desassoreamento.

Conforme Leonardo, são construídos muros de gabião, com objetivo de reduzir a força das águas. Também foram colocados mais bueiros, para que a água da chuva seja captada em mais pontos, diminuindo a pressão. A nova obra fica pronta em setembro.

O próximo passo é devolver a “vida” ao córrego Joaquim Português, sufocado pela areia. Segundo Leonardo, hoje, o curso d’água se resume a uma lâmina sobre os sedimentos. A previsão é que a intervenção comece ainda em 2012.

No entorno do Parque dos Poderes, a vegetação foi substituída por imóveis, desta forma, o solo perdeu permeabilidade, levando a processo de erosão. A água não chega mais ao lençol freático, onde era, gradativamente, distribuída.

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