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Meio Ambiente

Obra de R$ 1,3 mi vai desassorear e inverter lago para evitar erosão

Viviane Oliveira | 28/08/2014 10:40
Os trabalhos para retirada da areia e do lodo dos lagos começaram na última quinta-feira. (Foto: Simão Nogueira)
Os trabalhos para retirada da areia e do lodo dos lagos começaram na última quinta-feira. (Foto: Simão Nogueira)

Os dois lagos do Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, começaram a ser recuperados. A obra para desassoreamento teve início na última quinta-feira e a previsão é de que termine em 90 dias. Elas vão ser feitas no lago principal, que é mais conhecido, e numa barragem que fica próxima ao Museu Dom Bosco. Além da limpeza, está em fase de licitação, também para ser realizada neste ano, uma intervenção para inverter o fluxo de água da Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes. No total, as duas obras estão orçadas em R$ 1,3 milhão.

De acordo com o gerente de unidades de conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Tostes Palma, as ações de intervenção na região foram distribuídas entre o Estado e o município. O governo ficou com a capitação de águas do Parque dos Poderes, na altura da Avenida do Poeta, o desassoreamento e recuperação dos córregos Joaquim Português e Prosa no interior do Parque Estadual do Prosa e o desassoreamento dos lagos no interior do Parque das Nações Indígenas.

O Executivo ficou com as obras de capitação de águas pluviais da região do Cetremi, local responsável por mandar a maior parte da areia que está assoreando os cursos d'água dos córregos Joaquim Português e Prosa, captação das águas que vem da região da Mata do Jacinto pela Avenida Iroshima e da região atrás da Acadepol (Academia de Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul).

Leonardo explica que os lagos construídos no interior do Parque das Nações indígenas têm como função principal servir como bacia para contenção de sedimentos do processo de impermeabilização do entorno devido a urbanização da cidade. “Um das funções dos lagos é de segurar a areia para evitar o assoreamento no córrego do Prosa, no entanto a limpeza deve ser feita a cada 3 ou 4 anos”, explica.

Limpeza - A recuperação dos lagos no Parque das Nações Indígenas começou na barragem que fica próxima ao museu Dom Bosco. São utilizados pela equipe de trabalho dois tratores, dois caminhões e uma draga, máquina para retirar areia e o lodo do fundo dos rios. A última vez que o lago passou por um processo de desassoreamento foi em 2011.

O gerente do Imasul afirma ainda que o fluxo de água de drenagem pluvial da avenida do Poeta será invertido para o lago da Amac. Dessa forma, a água capitada na lagoa será drenada sem força para dentro do Parque do Prosa. “A intervenção vai evitar o assoreamento e a erosão no córrego Joaquim Português que fica dentro do Prosa”.

Um das funções dos lagos é, justamente, de segurar a areia para evitar o assoreamento no córrego do Prosa. (Foto: Simão Nogueira)
Um das funções dos lagos é, justamente, de segurar a areia para evitar o assoreamento no córrego do Prosa. (Foto: Simão Nogueira)
A última que o lago do Parque da Nações Indígenas passou por um processo de desassoreamento foi em 2011. (Foto: Simão Nogueira)
A última que o lago do Parque da Nações Indígenas passou por um processo de desassoreamento foi em 2011. (Foto: Simão Nogueira)
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