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Meio Ambiente

Primeiros dias do ano registram 58 focos de incêndio no Pantanal

Vania Galceran | 20/01/2015 14:29
Primeiros dias do ano registram  58 focos de incêndio no Pantanal

Corumbá, localizada no Pantanal de Mato Grosso do Sul, lidera o ranking nacional de incêndios em 2015, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dados do Monitoramento de Queimadas e Incêndios do órgão apontam que o município registrou 54 focos do dia 1º de janeiro até esta terça-feira (20).

Nas últimas 48 horas, de acordo com o instituto, Campos dos Goytacazes (RJ) e Mucugê (BA) registraram sete focos de incêndio cada e lideram o ranking nacional nesse quesito. Montividiu (GO) e Nova Ubiratã (MT) tiveram, nesse período, quatro focos cada. Outros seis municípios registraram três focos: Agudos (SP), Lassance (MG), Miracatu (SP), Marcelândia (MT), Orizona (GO) e Aporá (BA).

Pantanal- De acordo com o Corpo de Bombeiros, incêndios na região pantaneira são comuns na época de seca, no segundo semestre do ano, mas não durante o verão. Em Corumbá, a Polícia Militar Ambiental (PMA) está acompanhando os focos de incêndio.

A maioria das áreas afetadas é fica em regiões de difícil acesso. Um dos focos foi a oito quilômetros da margem do rio Paraguai. Em alguns casos, de acordo com a PMA mé necessário o apoio de aeronave para chegar ao local.

Focos e Cheia - O prolongamento da cheia do Rio Paraguai em 2014 retardou o número de queimadas no Pantanal, na região de Corumbá, município distante 419 quilômetros de Campo Grande. Mas, apesar de positiva para este ano, a não ocorrência de queimadas aumenta a preocupação para 2015.

No ano passado foram registrados 88 incêndios em Corumbá, desses, três foram florestais, 29 em terrenos baldios e 56 em imóveis. Neste ano, por causa da cheia e chuvas esparsas, foram contabilizados 55 queimadas, sendo 18 em terrenos baldios.

A corporação ainda não foi acionada para atender ocorrência em área de vegetação neste ano.

O major Fabio Catarineli , do Corpo de Bombeiros, explicou que devido à cheia do Pantanal, a vegetação ainda está úmida e quando começa a secar vem a chuva. “Mesmo com temperaturas altas, a questão climática não é o único fator para desencadear as queimadas, mas a vegetação seca por causa da estiagem, que não foi o caso em 2014, mas pode ser em 2015”, diz.

“Umas das formas para combater os incêndios são os cuidados com as queimadas controladas e o uso de aceiros, lugares onde a vegetação é removida para evitar a propagação do fogo, nas propriedades rurais”, afirma Catarineli.

Focos de incêndio - Por outro lado, de acordo com Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que detecta focos de calor através de sensores instalados que ficam orbitando pela terra, a quantidade de focos de incêndio na Cidade Branca é a maior do Estado.

De janeiro até agora, o município lidera o ranking com 855 focos de incêndio, em segundo lugar vem Aquidauana com 129 e em terceiro, Porto Murtinho com 126 focos. Já Campo Grande aparece na lista na 12ª posição com 29. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados pelo Inpe 1.312 focos em Corumbá.

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