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Meio Ambiente

Projeto sobre restauração ecológica é desenvolvido pela Embrapa em MS

João Humberto | 20/01/2011 20:39

Importantes tanto para a conservação da qualidade da água, quanto para a preservação da biodiversidade aquática e terrestre, as matas ripárias são objeto de estudo do projeto Aquaripária, iniciado neste mês de janeiro e com duração prevista para 36 meses. Os trabalhos de pesquisa estão sendo coordenados pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Cerrados e contam com a parceria do departamento de Ecologia da UnB (Universidade de Brasília).

Lidiamar Albuquerque, pesquisadora da Embrapa e coordenadora do projeto, explica que o objetivo geral do estudo é iniciar um processo de restauração ecológica em trechos de matas ripárias ao longo das bacias hidrográficas brasileiras. Segundo ela, as ações iniciais vão ser realizadas nas cabeceiras das bacias do São Francisco, Paraná e Tocantins, todas localizadas no Distrito Federal.

Ainda conforme Lidiamar, o estudo envolve cerca de 20 profissionais da Embrapa Cerrados e da UnB. “O que se busca é propor métodos mais viáveis economicamente e que permitam melhorar a saúde dos ecossistemas aquáticos e terrestres e de sua biodiversidade”, enfatiza.

O projeto prevê também a utilização de áreas de referências similares às que existiam antes da degradação. “Isso funcionará como parâmetro das condições desejadas na restauração ecológica”, argumenta a pesquisadora.

Matas ripárias - As matas ripárias são formações vegetais que estão sob a influência dos cursos d'água e compreendem as matas de galeria e as matas ciliares. A primeira forma galeria em rios de pequeno porte, enquanto a segunda deixa a água exposta a céu aberto em rios de médio e grande porte. Elas atuam na contenção dos processos erosivos ao longo do rio e servem de refúgio e fonte de alimento para a fauna terrestre e aquática.

As matas ripárias funcionam como filtros, retendo defensivos agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os cursos d'água, afetando diretamente a quantidade e a qualidade da água e consequentemente a fauna aquática e a população humana. (Com informações da assessoria).

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