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Meio Ambiente

Recuperação em córrego onde nasce o Prosa avança no Parque dos Poderes

Liana Feitosa | 29/09/2014 20:01
Obras na Avenida do Poeta vão até sábado, segundo funcionários. (Foto: Marcos Ermínio)
Obras na Avenida do Poeta vão até sábado, segundo funcionários. (Foto: Marcos Ermínio)

O trânsito está parcialmente comprometido na Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, devido a uma obra de recuperação do córrego Joaquim Português, afetado pelo assoreamento. A intervenção vai inverter o fluxo de água da Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes. De acordo com funcionários da obra, a interdição parcial na via deve se estender até sábado (4).

O fluxo no sentido bairro/centro está impedido, próximo à rotatória, para a instalação de manilhas por baixo da avenida. A obra vai atravessar, de forma subterrânea, as duas pistas. O Joaquim Portuquês é um dos integrantes da microbacia do Prosa, que é composta pelos córregos Sóter, Pindaré, Desbarrancado, Joaquim Português, Réveillon e Vendas. O córrego Prosa nasce justamente no Parque Estadual do Prosa, na confluência dos córregos do Joaquim Português  com o Desbarrancado e por isso o manancial é importante para a preservação ambiental na cidade.

A intervenção faz parte de um projeto maior. Nos altos da Avenida Afonso Pena, no Parque das Nações Indígenas, os dois lagos do parque também passam por recuperação: as águas do lago principal e de uma barragem próxima ao Museu Dom Bosco. A previsão é de que a obra termine em 90 dias.

Córrego Joaquim Português sofre com erosão acentuada. (Foto: Marcos Ermínio)
Córrego Joaquim Português sofre com erosão acentuada. (Foto: Marcos Ermínio)

Recuperação - Em entrevista ao Campo Grande News, o gerente de unidades de conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Tostes Palma, explicou que o governo do Estado é o responsável pelas obras relativas à capitação de águas do Parque dos Poderes, na altura da Avenida do Poeta, ao desassoreamento e recuperação dos córregos Joaquim Português e Prosa, no interior do Parque Estadual do Prosa, além das obras de desassoreamento dos lagos no interior do Parque das Nações Indígenas.

Problemas recorrentes - Em 2010 uma obra parecida tentou evitar que a erosão avançasse na vegetação, aumentando o assoreamento do córrego. Em 2011, uma intervenção menor tentou, mais uma vez, desacelerar o processo, mas sem sucesso.

A erosão "sufoca" o curso d'água com areia e leva sedimentos para o Joaquim Português que, dentro do Parque dos Poderes, se une ao córrego Prosa até chegar ao Parque das Nações Indígenas.

Por causa da substituição de vegetação por construções e imóveis no bairro, o solo perdeu permeabilidade, por isso, a água não chega mais ao lençol freático, onde era, gradativamente, distribuída, o que resulta em erosão.

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