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Meio Ambiente

Reutilização do que vai para o lixão é tema de fórum para prefeitos de MS

Caroline Maldonado | 14/05/2015 12:49
Diretor da Result Consultoria, Juan Carlos Ormachea, acredita que MS tem potencial para reaproveitar resíduos e gerar ganhos a municípios (Foto: Marcelo Calazans)
Diretor da Result Consultoria, Juan Carlos Ormachea, acredita que MS tem potencial para reaproveitar resíduos e gerar ganhos a municípios (Foto: Marcelo Calazans)
Evento discutirá tecnologias e experiências de outros países com logística reversa, segundo o tecnólogo em instrumentação e controle industrial, Marcelo Mello (Foto: Marcelo Calazans)
Evento discutirá tecnologias e experiências de outros países com logística reversa, segundo o tecnólogo em instrumentação e controle industrial, Marcelo Mello (Foto: Marcelo Calazans)

A palavra “lixo” vem perdendo cada vez mais espaço com as tendências de sustentabilidade. É melhor falar em resíduo. Mais interessante seria que governantes, empresários e sociedade em geral percebessem os resíduos sólidos e líquidos como algo a ser aproveitado e não descartado. O processo que leva o que muitos chamam de lixo para outros lugares, além do lixão ou aterro é chamado de logística reversa ou inversa.

O assunto será discutido em um fórum amanhã (15), as 14h, na sede da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. O foco dos especialistas que prometem apresentar soluções para os resíduos são os prefeitos e empresários dos setores industrial e agropecuário.

A ideia é mostrar o que há de novo no campo tecnológico e experiências que já são realidade em outros países, segundo o tecnólogo em instrumentação e controle industrial, Marcelo Mello.

“Na Alemanha eles lançaram o desafio de substituir o petróleo e o hidrogênio é utilizado como combustível para os veículos. Isso é perfeitamente possível no Brasil, basta o gestor público dizer 'eu quero uma coisa melhor para minha cidade e que me dê ganho'”, comenta.

O hidrogênio como combustível é apenas uma das opções da logística reversa. “Ele vem do lodo, pode vir dos resíduos líquidos de hospitais, que depois de gaseificado perde a contaminação, o hormônio, o antibiótico e transformado em sólido pode ser usado como combustível para os ônibus da cidade, por exemplo”, explica o diretor da Result Consultoria, Juan Carlos Ormachea.

Segundo Juan, as alternativas podem ser vantajosas não só para empresas como para prefeituras, porque o gasto com descarte passa a ser destinado a essa logística que, por sua vez, gera ganhos no campo econômico. “O que falta é apenas informação para os gestores públicos e empresários para perceber que adotar essas práticas pode trazer economia”, destaca Juan.

O Fórum de Logística Reversa é promovido pelo CRA (Conselho Regional de Administração) e terá como palestrantes os professores Mayr Godoy e Joaquim Ramalho; o tecnólogo Marcelo Mello e o administrador Fernando Avance.

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