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Meio Ambiente

Umidade relativa do ar em Campo Grande atinge 26%, menor índice do ano

Angela Kempfer | 14/07/2011 15:06
Umidade relativa do ar em Campo Grande atinge 26%, menor índice do ano

Campo Grande atingiu na tarde de hoje o nível mais baixo de umidade relativa do ar deste ano. A cidade registrou 26% às 12h desta quinta-feira, o índice é considerado estado de atenção.

É o menor valor no Brasil, assim como Chapadão do Sul, com 28% de umidade hoje.

Ontem, também às 12h, a Capital sul-mato-grossense teve a umidade mais baixa do País, segundo informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Ainda conforme o Inmet, pela manhã a umidade em Campo Grande era bem superior, 34%.

Aviso meteorológico do instituto indica que a umidade relativa do ar segue abaixo de 30% em Mato Grosso do Sul pelo menos até sexta-feira, com exceção da região Sul e extremo Oeste.

Pelos padrões da Organização Mundial da Saúde, entre 20% e 30% é considerado estado de atenção, de 12% a 20%, alerta, e inferior a 12% é alerta máximo.

A umidade baixa, provoca uma corrida as lojas em busca de umidificador de ar. Nas Lojas Americanas e nas Casas Bahia, por exemplo, o estoque já acabou.

Na rede Multicoisas, são vendidos em média 10 umidificadores por dia e a reposição é feita com maior frequencia entre julho e agosto.

Rapaz toma água na Afonso Pena, para suportar tempo seco.
Rapaz toma água na Afonso Pena, para suportar tempo seco.

Sofrimento - Rosilene da Rosa Alves, de 33 anos, mãe de Salomão, de 4 anos, mora no Jardim Balsamo e diz que o período é "horrível", principalmente porque no bairro onde mora não há asfalto em todas as ruas.

"A gente respira com muita dificuldade, sente falta de ar. O nariz do meu filho sangra". Para evitar o problema enquanto faz compras no centro, parou no meio da tarde de hoje para tomar uma garapa. "Lá em casa usamos toalha molahda e balde", lembra sobre alternativas contra a baixa umidade.

O estudante Jeferson Moraes, de 16 anos, mora no Santo Amaro e diz que a alergia que tem desde criança piora ainda mais neste período do ano. "A garganta também fica seca".

A mãe dele, Neusa Valério de Moraes, de 43 anos, reclama da pele seca e do cansaço. "Tem de se hidratar com frequencia, mas não consigo", admite.

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