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Meio Ambiente

Vale prevê doação de R$ 1,5 milhão para projeto que preserva a Serra do Amolar

Bruno Chaves | 02/07/2014 13:18
A Serra do Amolar é a confluência entre a planície pantaneira e a morraria que fica na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além da Bolívia (Foto: Divulgação/Assessoria)
A Serra do Amolar é a confluência entre a planície pantaneira e a morraria que fica na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além da Bolívia (Foto: Divulgação/Assessoria)

Com a intenção de reforçar as atividades de conservação da região da Serra do Amolar, confluência entre a planície pantaneira e a morraria que fica na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além da Bolívia, a Vale prevê a doação de R$ 1,5 milhão para o IHP (Instituto Homem Pantaneiro).

O valor será repassado por meio de convênio, assinado entre as duas partes, nos próximos dois anos. A parceria ainda garante o compartilhamento de dados de monitoramento ambiental e condução do IHP nas atividades de educação ambiental do Programa Convivência da Vale.

Conforme a Vale, o IHP é a entidade gestora da Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar, criada para ajudar a preservar uma área de 276 mil hectares de áreas protegidas, dos quais 209 mil já legalmente constituídos como unidades de conservação.

A Rede engloba o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, quatro RPPN's (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) da Fundação Ecotrópica, a RPPN Engenheiro Eliezer Batista e oito fazendas que apoiam e participam da iniciativa.

Para a presidente do IHP, Eliza Mense, “o Brasil tem o grande desafio de proteger a biodiversidade. O bioma Pantanal, nesse sentido, é uma das áreas mais frágeis”. Ela contou que apenas 3% da área está do bioma está protegida. “Ou seja, esse conjunto de áreas é de extrema importância", afirmou.

Entre as espécies ameaçadas que habitam o bioma estão a onça-pintada, a onça-parda e a ariranha. "Mas o Pantanal ainda é um grande laboratório para pesquisas. Ainda há muitas espécies de fauna e flora a serem descobertas e estudadas", explicou.

O recurso de R$ 1,5 milhão destinado pela Vale será usado para financiar ações de conservação ao longo do eixo do Rio Paraguai em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Uma das atividades será o monitoramento ambiental, que avalia a qualidade das águas da região, o fluxo de embarcações, a fauna, os pulsos de inundação e a ocorrência de incêndios florestais.

A verba também será destinada a reforçar a fiscalização (em parceria com a Polícia Militar Ambiental) e a prevenção e combate a incêndios florestais, além de pesquisas científicas e outras ações estratégicas para a gestão das áreas protegidas.

A contrapartida do IHP, prevista no convênio, será o fornecimento de informações de monitoramento que abrangem a área de atuação da Vale, além de ajudar a companhia a monitorar a fauna nas áreas de influência das operações da empresa em Corumbá e Ladário.

O IHP ainda deve promover e realizar o Programa de Educação Ambiental Convivência, voltado para a conscientização da comunidade para as questões ambientais.

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