ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Política

“Com ou sem Egelte”, Reinaldo garante entrega de Aquário em 2016

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 06/08/2015 11:31
Reinaldo diz que aguarda parecer jurídico sobre negativa de empresa. (Foto: Fernando Antunes )
Reinaldo diz que aguarda parecer jurídico sobre negativa de empresa. (Foto: Fernando Antunes )

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que aguarda posicionamento jurídico sobre a recusa da Egelte Engenharia em retomar a obra do Aquário do Pantanal, mas garantiu que o empreendimento fica pronto em 2016.

“Tudo aquilo que foi montado para concluir as obras inacabadas vai continuar. Iremos terminar o Aquário com ou sem Egelte. No momento, vamos saber juridicamente quem tem a razão. Para o ano que vem, nós concluiremos essa obra sem falta”, afirmou o governador nesta quinta-feira, durante lançamento do Festival América do Sul.

De acordo com Azambuja, a Egelte justificou à Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) que não tem mais responsabilidade sobre a obra, que no ano passado foi repassada por subempreita a Proteco Construções, alvo de operação da PF (Polícia Federal).

“Nós enviamos essa situação para o jurídico, que vai nos responder dentro dos critérios da legalidade quem está com a razão”, diz o governador.

Com a divulgação das denúncias da operação Lama Asfáltica, o MPF (Ministério Público Federal) recomendou em 22 de julho que a administração estadual suspendesse os contratos com a Proteco. A orientação foi acatada e o governo informou a Egelte que deveria retomar a obra. A expectativa era de que a empresa rompesse o contrato de subempreita com a Proteco e voltasse para concluir o empreendimento.

De acordo com o advogado Alexandre Bastos, especialista em Direito Constitucional, o governo pode recorrer à Justiça para pedir cumprimento do contrato ou rescindi-lo de forma unilateral e partir para nova licitação.

Custos – A Egelte venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial da obra, por R$ 84 milhões. Atualmente, o contrato, executado por meio da subempreita, chega a R$ 123 milhões. A Proteco também teve suspenso contrato de R$ 2 milhões para estacionamento e vias de acesso ao local. O custo total, considerando que há contratos para outros serviços, supera R$ 230 milhões.

Nos siga no Google Notícias