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Política

CPI da Saúde demora em decidir se encerra trabalho ou convoca novas pessoas

Leonardo Rocha | 11/11/2013 10:08
CPI da Saúde não decide se termina ações ou se convoca novas pessoas (Foto: Divulgação)
CPI da Saúde não decide se termina ações ou se convoca novas pessoas (Foto: Divulgação)

A CPI da Saúde da Assembleia está demorando em decidir se encerra os trabalhos e produz o relatório final ou se convoca novas pessoas a prestar depoimento. Desde o dia 23 de outubro, quando se anunciou a prorrogação das atividades por mais 30 dias, os integrantes não se decidiram sobre o futuro das investigações.

“Existe um debate interno na comissão se devemos encerrar os trabalhos para focalizar na análise e apuração dos documentos ou se convocamos novas pessoas, até quinta-feira (14) teremos uma resposta sobre esta questão”, destacou o presidente da comissão, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT).

As dúvidas dos deputados estão relacionadas à investigação do sistema Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde) que foi contratado pela prefeitura de Campo Grande por R$ 10 milhões para agendar consultas por telefone, no entanto até hoje não funciona de forma adequada.

No dia 31 de outubro, os deputados Junior Mochi (PMDB), Lauro Davi (PROS) e Amarildo Cruz (PT) estiveram reunidos com uma equipe técnica enviada pelo Ministério da Saúde a Campo Grande, para repassar informações sobre o sistema, já que a instituição investiu 90% dos recursos pagos pelo Gisa.

“Estes depoimentos que podem ainda acontecer estão relacionados ao Gisa, só existe esta pendência no relatório final, os outros assuntos já estão concluídos”, ponderou Amarildo.

Mudança – O relator da CPI, o deputado Junior Mochi, já havia confirmado a divulgação do relatório final para o dia 23 de outubro, quando em uma análise sobre a documentação do Gisa, os deputados resolveram convocar o diretor presidente da Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, seu sócio, Rui Thomas Aquino, e o deputado federal e ex-secretário municipal de saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM).

No dia 21 de outubro, data marcada para os depoimentos, apenas Mandetta apareceu para participar da reunião e depois disto gerou o impasse na comissão parlamentar. “Houve estas mudanças na reta final, em função de novas informações que temos que averiguar, não podemos ser omissos”, afirmou Amarildo.

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