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Política

"Criaram dificuldade para vender facilidade", diz deputado sobre propina

Ludyney Moura | 26/06/2014 17:53
Apesar das operações da PF no HC, deputado acredita que aparelho virá em 2014 (Foto: Divulgação)
Apesar das operações da PF no HC, deputado acredita que aparelho virá em 2014 (Foto: Divulgação)

Responsável pela liberação do empenho de R$ 3 milhões para a compra e ativação de um acelerador linear, equipamento de radioterapia para tratamento de pacientes com câncer, para o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, do município de Três Lagoas, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) também esteve à frente do processo que levaria o HC (Hospital do Câncer) da Capital a receber o mesmo aparelho.

Geraldo defende a regionalização do serviço de radioterapia em Mato Grosso do Sul, e para isso acredita que os municípios de Dourados, Corumbá e Campo Grande devam ter seus aceleradores lineares para atender a demanda de pacientes oncológicos do Estado. “Eu estive trabalhando junto ao Ministério da Saúde para viabilizar o convênio que possibilitasse o HC a receber seu aparelho. Em 2013 não foi possível devido a toda a situação que aconteceu dentro do hospital. A antiga direção não fez os encaminhamentos pertinentes. Logo depois voltamos a trabalhar nessa questão, porque o Ministério apontou meios de liberar”, explicou o parlamentar.

Nesse momento entrou em ação a servidora que acabou detida na última segunda-feira (16), depois de uma operação da PF (Polícia Federal), acusada de cobrar propina para liberação dos recursos. “Nós chegamos à conclusão de que havia pessoas criando dificuldade para vender facilidades. Nesse momento passei a condução do processo para o Carlos Coimbra (diretor-presidente do HC). Mas, eu espero que o hospital possa ter esse equipamento ainda este ano. Ele já estava praticamente garantido, e esse episódio com essa ex-funcionária aconteceu à revelia do Ministério”, declarou Geraldo.

O diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, também acredita que a operação da PF não deve prejudicar a vinda do aparelho. “Nós temos conversado com o consultor jurídico do Ministério da Saúde e a intenção deles é agilizar a vinda do acelerador. E a gente só pode construir o banker, a sala que vai receber o equipamento, ao custo de quase R$ 800 mil depois da confirmação do ministério. Nossa expectativa é colocá-lo em funcionamento ainda em 2014”, afirmou Coimbra, que destacou a atuação do senador Waldemir Moka (PMDB) e do próprio Geraldo Resende no processo de aquisição do acelerador linear.

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