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Política

Dilma convoca união dos brasileiros e promete guerra ao Aedes

Michel Faustino | 03/02/2016 19:25
O vídeo foi gravado na tarde de segunda-feira (1º) e será veiculado às 20h20 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O vídeo foi gravado na tarde de segunda-feira (1º) e será veiculado às 20h20 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff (PT) pediu nesta quarta-feira (3), por meio de pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, que toda a população se una ao governo no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus.

“Convoco cada um de vocês para lutarmos juntos contra a propagação do mosquito transmissor do vírus zika. Este vírus, de presença recente no Brasil e na América Latina, deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real aos lares de todos os brasileiros”, afirmou.

Em sua fala, Dilma lembrou que o vírus não tem nacionalidade e, quando acomete mulheres grávidas, pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto, causando a microcefalia. Por conta disso, a presidente dirigiu uma palavra especial às mulheres brasileiras, principalmente às mães e futuras mamães.

“Faremos tudo, absolutamente tudo, que estiver ao nosso alcance para protegê-las. Faremos tudo para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia e suas famílias”.

O governo federal está mobilizando a rede de saúde, a rede de assistência e todos os recursos necessários para ajudar nos cuidados às crianças afetadas pela microcefalia.

Ela alertou também que o mosquito pode estar na casa do vizinho ou em qualquer residência, desde que haja criadouros. Ou seja, água parada contida em caixas d’água, vasos de flores, piscinas, bueiros, garrafas, pneus ou qualquer recipiente descartado como lixo.

“Ele só precisa depositar seus ovos em água parada, limpa ou suja, para nascer, se proliferar e picar pessoas de modo a contaminá-las. Enquanto não desenvolvermos uma vacina contra o vírus zika, precisamos combater o mosquito. E a maneira mais eficaz é não deixando ele nascer, destruindo os seus criadouros, que em mais de dois terços estão dentro das nossas residências”.

Até que seja desenvolvida uma vacina contra o vírus zika, o único remédio realmente eficiente para prevenir essa doença é o vigoroso combate ao mosquito, enfatizou a presidenta. E, para vencer a luta contra o Aedes aegypti, “o principal instrumento está em nossas mãos: o cuidado contínuo em nossas casas, em nosso trabalho, nas nossas escolas, nos logradouros públicos, em todos os lugares para que estes não se transformem em lares para o mosquito transmissor do vírus zika”.

Apoio às ações do governo

A presidenta Dilma informou ainda que o governo está colocando todos os recursos financeiros, tecnológicos e humanos necessários na luta em defesa da vida. “Inclusive, buscamos parcerias com vários laboratórios internacionais, para que possamos desenvolver, o mais depressa possível, a vacina. Conversei com o presidente Obama e acertamos colaborar nesse desafio”, relatou.

No sábado, dia 13, por exemplo, será deflagrada uma megaoperação envolvendo 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas. Os governos estaduais e municipais também estão mobilizados. Dilma convocou toda a população a lutar junto com governo contra a propagação do Aedes.

“A guerra contra o mosquito transmissor do zika é complexa, porque deve ser travada em todos os lugares e por isso exige engajamento de todos. Se nos unirmos, a maneira de lutar se torna simples. Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros. Repito: basta que impeçamos o mosquito transmissor de se reproduzir em águas paradas. Se o mosquito não nascer, o vírus zika não tem como viver”.

E acrescentou: “Vamos nos espalhar por todo território nacional e, junto com os agentes de endemia e de saúde, junto com você, vamos visitar o máximo possível de casas, para destruir os criadouros do mosquito. Todos nós precisamos entrar nessa verdadeira batalha. Precisamos da ajuda e da boa vontade de todos. Colabore! Mobilize sua família e sua comunidade”, conclamou.

Dilma fez mais uma apelo, ao final do seu pronunciamento: “Por favor, ajudem-nos a lhes proteger. Formemos um grande exército de paz e de saúde, com a participação dos 204 milhões de brasileiros e brasileiras. Vamos provar, mais uma vez, que o Brasil é forte, tem um povo consciente, e não será derrotado por um mosquito e pelo vírus que ele carrega. Mais que nunca, o Brasil precisa da nossa união!”, concluiu.

Com informações do Blog do Planalto

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