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Política

“Gracinha” de vereador gera bate-boca na Câmara Municipal

Aliny Mary Dias e Jéssica Benitez | 27/06/2013 11:40
Discussão causou bate-boca entre parlamentares (Foto: Cleber Gellio)
Discussão causou bate-boca entre parlamentares (Foto: Cleber Gellio)

O plenário da Câmara de Vereadores de Campo Grande foi palco de mais uma discussão quente entre os parlamentares durante a sessão desta quinta-feira (27). Tudo começou quando Chiquinho Telles (PSD) usou a tribuna para criticar o impasse entre a base aliada de Alcides Bernal sobre a ida do prefeito à Câmara.

“Eu me lembro de uma vez que o Paulo Pedra (PDT) falou que o prefeito teria que vir de joelhos para a Câmara. Foi por isso que ele não chegou ainda, do Paço até aqui de joelhos demora”, disparou o parlamentar.

A declaração de Chiquinho ocorreu devido ao impasse entre o líder do prefeito na Câmara, Marcos Alex (PT) e o vereador Cazuza (PP) sobre a ida de Bernal à Câmara para tratar sobre o pedido de dois empréstimos no valor de R$ 420 milhões que serão destinados para mobilidade urbana e pavimentação asfáltica.

Após afirmar que Bernal iria na próxima segunda-feira (1º), Marcos Alex foi interrompido por Cazuza que reiterou que o prefeito irá na Casa de Leis na tarde de hoje. Depois do impasse, Chiquinho Telles pediu palavra e falou que a demora seria por conta da “ida de joelhos”.

Revoltada com a declaração do colega, Rose Modesto (PSDB) afirmou que os parlamentares devem pensar antes de falar. “Temos que ouvir as vozes que vêm das ruas, assuntos simples de se definir ficamos debatendo. A fala do Chiquinho não faz sentido, temos que definir o que vamos falar porque gracinha o povo não aguenta mais”, afirma Rose.

As declarações geraram bate-boca e discussão entre os parlamentares. O líder do prefeito saiu em defesa de Rose disse que a fala da colega não foi provocação e que todos devem controlar o que dizem. “Se não, iremos criar clima de desrespeito e a sociedade não aguenta mais isso”.

Paulo Siufi (PMDB) e Carlão (PSB) também criticaram o pedido de reflexão feito por Rose. “A Câmara não pode ser uma escola onde é definido o que cada um vai dizer. Aqui é um parlamento e exige debates”, afirma Siufi.

A discussão ficou ainda mais apimentada depois que Chiquinho Telles disse que Rose precisava descer do muro. A vereadora ocupou a tribuna novamente para se defender. “Esses detalhes têm desgastado a Casa. Pelo que tenho ouvido nas ruas estamos sendo motivo de chacota”.

Para encerrar a discussão, Paulo Pedra afirmou que a liberdade de expressão deve ser respeitada. “O Chiquinho está há pouco tempo e fez uma moção de repúdio ao prefeito. Ele conseguiu repudiar uma pessoa que está acima dele”, disse.

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