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Política

“Mobilização Democrática” nasce em MS com 3 prefeitos e 25 vereadores

Zemil Rocha | 17/04/2013 16:07
Athayde explica que rapidez em criar "MD" é pra fugir da "maldade petista" (Foto: Arquivo)
Athayde explica que rapidez em criar "MD" é pra fugir da "maldade petista" (Foto: Arquivo)

A nova legenda “Mobilização Democrática”, recém criado com a fusão do Partido Popular Socialista (PPS) com o Partido da Mobilização Nacional (PMN), já começa a ser estruturado em Mato Grosso do Sul. O presidente regional do PPS, Athayde Nery de Freitas Júnior, informa que já agendou reunião com a Ritva Vieira, presidente regional do PMN, para tratar da unificação no Estado. De sigla MB e número 33 (o mesmo do PMN), o novo partido nasce com três prefeitos no Estado (Ponta Porã, Paranaíba, quando Diogo Tita assumir, e Selvíria), dois vindos do PPS e um do PMN, e 25 vereadores, 20 dos quais originários do PPS.

O “Mobilização Democrática” é presidido a nível nacional pelo senador Roberto Freire e tem Telma Ribeiro, que era dirigente maior do PMN, como vice-presidente. “Na composição da direção nacional do novo partido ficou 50% para cada agremiação”, informou Athayde Nery, que continuará fazendo parte da direção nacional do novo partido, juntamente com a vereadora campo-grandense Luiza Ribeiro e o ex-secretário estadual Fausto Mato Grosso Pereira.

Freire correu para formar com rapidez o partido para fugir da reforma política que está sendo gestada no Congresso Nacional. “O governo da Dilma está agindo com casuísmo de fazer novas regras no meio do jogo. Com a mudança que estão propondo, partido político que for formado, mesmo tendo deputado federal, não leva tempo de televisão nem fundo partidário”, explicou Athayde Nery.

“É uma corrida para não ser pego por essa maldade petista”, acrescentou. Hoje os comandos nacionais de PPS e PMN fazem reunião unificada para aprovar estatuto, manifesto e o programa do novo partido. Depois os atos serão oficializado em cartório de registro civil e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na eleição do ano passado, PPS e PMN já marcharam juntos em Campo Grande com chapa proporcional que garantiu a eleição de Luiza Ribeiro para a Câmara. O PHS também integrou a coligação. Depois do primeiro turno eleitoral, também apoiaram juntos Alcides Bernal (PP) para prefeito, o que rendeu participação na administração municipal, especialmente na Fundação Municipal de Trabalho (Funsat) e Agência Reguladora de Serviços Públicos (Agereg), esta presidida por Ritva Vieira, do PMN.

Assim como já ocorria com PPS e PMN, o partido MD é oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff. No Mato Grosso do Sul, o novo partido integra o governo do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, e é aliado do PSDB, com quem planeja disputar o governo do Estado no ano que vem. Athayde Nery defende o nome de Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, para disputar o cargo de governador e tem a intenção de concorrer ao Senado.

 

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