ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Política

“Não é problema meu”, diz André, sobre anulação de aposentadoria

Edivaldo Bitencourt e Michel Faustino | 16/12/2014 15:17
Durante entrevista na Governadoria, Puccinelli se afasta de polêmica sobre vaga de conselheiro (Foto: Alcides Neto)
Durante entrevista na Governadoria, Puccinelli se afasta de polêmica sobre vaga de conselheiro (Foto: Alcides Neto)

O governador André Puccinelli (PMDB) saiu pela tangente sobre a polêmica em torno da aposentadoria do conselheiro José Ricardo Pereira Cabral, que abriu vaga para a indicação do deputado estadual Antonio Carlos Arroyo (PR). “Não é problema meu”, frisou, há pouco, durante solenidade na Governadoria.

Puccinelli destacou que o assunto envolve a Assembleia e o Tribunal de Contas do Estado. Ontem , Arroyo e Jerson Domingos, presidente do legislativo estadual, pressionaram Cabral, atual presidente do TCE, e levaram o ofício requerendo a aposentadoria ao governador. Com o ato em mãos, Puccinelli publicou, no Diário Oficial de hoje, a aposentadoria de Cabral.

Ainda de manhã, o secretário estadual da Casa Civil, Carlos Roberto de Marchi, o Neno, foi à Assembleia com o oficio indicando Arroyo para a vaga de conselheiro do TCE. Em seguida, a assessoria jurídica do Tribunal de Contas publicou nota em que destaca que a aposentadoria é nula porque o processo está com o corregedor, conselheiro Ronaldo Chadid, que está viajando.

“A Assembleia me disse que estava tudo certo e eu publiquei”, justificou-se o governador.

Ele ainda se justificou sobre ter preferido Arroyo e não o secretário estadual de Obras e deputado federal licenciado, Edson Giroto. “Só fiz a indicação da vaga, que segue o mesmo processo do Cícero de Souza”, argumentou. Souza se aposentou do TCE e Jerson Domingos foi indicado para a vaga.

No entanto, Domingos foi indicado para a vaga do legislativo. Arroyo está sendo indicado para a vaga do Poder Executivo. Cabral era secretário estadual de Fazenda e foi indicado pelo então governador Zeca do PT.

O governador afirmou que Giroto não ficou chateado pela escolha. No entanto, frisou que não conversou sobre o assunto com o secretário nesta terça-feira.

Nos siga no Google Notícias