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Política

“Ou se compra terra, ou começa a guerra”, diz deputado sobre conflito

Leonardo Rocha | 20/11/2013 13:24
Eduardo diz que a situação caminha para um clima de guerra (Foto: Divulgação)
Eduardo diz que a situação caminha para um clima de guerra (Foto: Divulgação)
Zé Teixeira ponderou que não adianta dar terra aos índios, sem oferecer estrutura necessária (Foto: Divulgação)
Zé Teixeira ponderou que não adianta dar terra aos índios, sem oferecer estrutura necessária (Foto: Divulgação)

O deputado Eduardo Rocha (PMDB) espera que a reunião marcada para amanhã (21) entre o governador André Puccinelli (PMDB), os representantes dos produtores rurais com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tenha resultados concretos já que a situação no Estado já está em clima de guerra.

“O prazo que os produtores terminam dia 30, ou se compra terra, ou começa a guerra, a União não pode esperar que 40 ou 50 pessoas morram para começam a agir”, destacou ele.

Eduardo ressalta que a solução é a desapropriação das terras com indenização aos produtores e definição da área indígena, com o envolvimento de terras que estão confiscadas.

“Existem áreas que estão confiscadas do tráfico de drogas, porque não vender, trocar ou ceder aos índios e produtores? Existem várias maneiras de negociar”.

O deputado diz que a melhor alternativa será a presidente Dilma Rousseff (PT) levar a questão para seu gabinete e retirá-lo do ministério da Justiça. “Ela tem que resolver e chegar a uma solução até porque o conflito está no Centro-Oeste, Norte e até no Sul”.

Dúvidas – A deputada Mara Caseiro (PT do B) tem dúvidas em relação a uma solução da União, já que participou de várias audiências que não resultaram em nada.

“Já falei ao Delcídio (Amaral) para que mais uma reunião senador? O ministro já perdeu a credibilidade, pois combina algo e depois não cumpre”.

Rinaldo Modesto (PSDB) também ponderou que os deputados já foram em comitiva a Brasília e o ministro já veio a Campo Grande, e mesmo assim a situação continuou sem resultados.

“Nada aconteceu, o que vimos são índios sem condições adequadas, e aumentando a entrada de álcool e drogas nas aldeias”.

Zé Teixeira (DEM) também argumentou que não adianta ceder área os indígenas sem que haja o mínimo de estrutura para que ele possa viver e produzir na terra.

“Eles são abandonados depois, não há qualquer planejamento para que eles possam se manter precisam sobreviver com ajuda de programas sociais”, apontou.

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