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Política

31 partidos podem disputar eleição em MS, mas só 9 têm maior chance

Josemil Arruda | 29/05/2014 15:17
Delcídio e Nelsinho devem ser protagonistas neste ano da tradicional disputa entre PMDB e PT em MS (Foto: arquivo)
Delcídio e Nelsinho devem ser protagonistas neste ano da tradicional disputa entre PMDB e PT em MS (Foto: arquivo)

Em Mato Grosso do Sul, 31 partidos estão aptos a lançar candidatos às eleições deste ano, mas apenas nove deles, pouco menos de um terço, têm representação parlamentar na Assembleia Legislativa e Câmara Federal. PMDB, PT e PSDB lideram essa lista, por terem mais parlamentares e também cargos majoritários importantes, mas também fazem parte dela o PR, PDT, DEM, PT do B, PEN e PROS, estes dois últimos novos partidos que ganharam filiações de deputados estaduais, deixando PP e PSB sem parlamentares estaduais. No total, 35 vagas serão disputadas no Estado, fora duas suplências senatoriais e a disputa presidencial.

Aliás, as trocas partidárias finalizadas em outubro, robusteceram o PSB, que ganhou lideranças de peso ligadas ao governador André Puccinelli, SDD, hoje com dois vereadores na Câmara de Campo Grande, e PROS, ligado ao PT e que ganhou dois deputados estaduais. Da Câmara da Capital também podem sair candidaturas importantes para a Assembleia e a Câmara Federal. Além dos partidos já citados acima (menos o PROS), na Câmara campo-grandense tem assento representantes do PPS, PP, PRB, PSD, PSL e PTB.

A prevalecer a tendência das últimas eleições o número de candidatos deve bater novo recorde. Em 2006, no Estado, se candidataram 278 políticos a deputado estadual (190), deputado federal (76), senador (7) e a governador (5). Quatro anos depois, na eleição de 2010, o total foi de 350 candidatos aos cargos de governador (3), senador (5), deputado federal (74) e deputado estadual (268).

Na disputa pelo governo do Estado, já há pelo menos seis pré-candidatos, os quais têm grande importância para puxar votos para as chapas proporcionais (parlamentos) em razão de candidato a governador ter tempo exclusivo de propaganda eleitoral em rádio e televisão. Os pré-candidatos à sucessão de Puccinelli até agora são: Delcídio do Amaral (PT), Nelsinho Trad (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB), Sidney Mello (PSOL), Luís Pedro Guimarães (PTN) e Marco Antônio Monge (PSTU).

Ainda na eleição majoritária, há por enquanto três nomes para concorrer ao Senado a serem confirmados nas convenções partidárias, que deverão ser realizada de 10 a 30 de junho: Simone Tebet (PMDB), na chapa encabeçada por Nelsinho Trad; Antônio João Hugo Rodrigues (PSD), em possível aliança com PSDB; e Ricardo Ayache (PT), caso Sérgio Longen (PTB) não aceite o convite feito pelo senador Delcídio do Amaral.

Pela legislação eleitoral, na eleição proporcional, o partido que concorrer isoladamente em Mato Grosso do Sul poderá registrar até 16 candidatos à Câmara Federal e em caso de coligação, 24, o triplo das vagas disponíveis. No caso das 24 vagas da Assembleia Legislativa, o partido só pode lançar 48 candidatos e associado a outras legendas, 72, o equivalente a 300% dos cargos.

Não obstante esses quantitativos, cada partido ou coligação tem de preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, tornando obrigatória a distribuição dos percentuais entre os sexos. A cota foi estabelecida por lei em 2009 e visa assegurar maior participação das mulheres na política.

A condição legal para o partido disputar a eleição é que tenha sido criado e registrado na Justiça Eleitoral até 5 de outubro do ano anterior à eleição. É o caso de todos os 31 partidos anotados no Tribunal Regional Eleitoral sul-mato-grossense.

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