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Política

Abatida e em silêncio, ex-presidente da Agesul é a primeira a deixar MPE

Thiago de Souza e Michel Faustino | 17/11/2015 15:54
Maria Wilma disse que só o advogado falaria sobre as investigações. (Foto: Gerson Walber)
Maria Wilma disse que só o advogado falaria sobre as investigações. (Foto: Gerson Walber)
Maria Wilma, ex-presidente da Agesul, saiu sozinha da sede do MPE. (Foto: Gerson Walber)
Maria Wilma, ex-presidente da Agesul, saiu sozinha da sede do MPE. (Foto: Gerson Walber)

A ex-presidente da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) Maria Wilma Casanova Rosa foi a primeira a deixar a sede o MPE (Ministério Público Estadual), às 15 horas desta terça-feira (17). Ela e mais nove investigados na Operação Lama Asfáltica foram intimados a depor para promotores que investigam o caso. De acordo com as investigações, a ex-dirigente da Agesul era responsável por designar engenheiros envolvidos no esquema para fazer medições fraudulentas na rodovia MS-171, na região de Aquidauna. No total R$ 2,6 milhões teriam sido desviados dos cofres públicos.

Na saída, Casanova não conversou com a imprensa e disse que somente seu advogado falaria sobre o caso. Dentro do carro, a investigada ficou por cerca de 50 segundos de cabeça baixa, antes de sair, dando a entender que estava abatida com as acusações de desvio de dinheiro público.

Outro envolvido na Lama Asfáltica, Maxwell Thomé Gomez era chefe do escritório da Agesul em Coxim e chegou assim que Maria Wilma deixou o local. O advogado dele, Douglas Wagner Van Spitzenberger deu uma breve declaração à imprensa e disse que os indícios do MPE são frágeis e que seu cliente não teve participação em qualquer tipo de fraude.

Dez investigados são acusados de desviar R$ 2,6 milhões da obra de cascalhamento da MS-171, na região de Aquidauana. Conforme auditoria do Governo estadual, foram pagos R$ 4,5 milhões pelo serviço numa extensão de 90 quilômetros. No entanto, os técnicos constataram que só foram cascalhados 63,2 quilômetros.

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