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Política

Advogados cobram abertura de comissão contra deputados flagrados em áudio

Presidente da casa de leis diz que pedido foi anexado à investigação que corre na corregedoria

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 17/11/2016 12:26
Presidente da Assembleia Legislativa de MS, deputado estadual Junior Mochi (PMDB). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)
Presidente da Assembleia Legislativa de MS, deputado estadual Junior Mochi (PMDB). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)

Os advogados que pedem a cassação dos deputados estaduais Felipe Orro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR), foram até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (17), para cobrar a abertura da comissão disciplinar contra os parlamentares.

Os juristas Ilmar Renato Fonseca, Fábio Lechuga Martins, João Victor de Souza Cyrino, querem a cassação dos dois deputados por conta do áudio em que eles combinam fraudar a folha de frequência de servidores da Assembleia.

Segundo Lechuga, a cobrança se deve porque eles entendem que somente a gravação já traz indícios suficientes para abrir uma comissão disciplinar de quebra de decoro dos dois parlamentares.

No entanto, a investigação aberta na corregedoria, que apura se houve irregularidade na conduta dos deputados, está em andamento, afirmou o presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB). O pedido dos advogados teria sido anexado à apuração, disse.

“Quando eles protocolaram, já existia investigação em curso”. Como já havia algo em andamento sobre o mesmo assunto, Mochi, como presidente apenas despachou para que a representação fosse anexada. “Não é que ignoramos, pelo contrário, eu despachei a investigação”.

Agora, Mochi diz que aguardará o resultado do relatório da corregedoria. Se existir indício de quebra de decoro, será instaurado o conselho de ética e disciplina para avaliar, acrescentou.

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