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Política

Aécio defende mais órgãos além da Funai nas questões indígenas

Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil | 21/10/2014 22:45

O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, disse hoje em Campo Grande que o governo federal é omisso quanto à questão indígena e que não se deve temer esse debate.

Para o candidato, as comunidades indígenas precisam de apoio social, saúde de qualidade e segurança. “Há uma omissão clara no governo federal nessa questão que não haverá no nosso governo. [As comunidades indígenas] precisam de outro tipo de garantia que permita que eles vivam adequadamente com os seus valores, com as suas tradições e com a sua cultura”.

“O que pretendo é envolver nessa questão não apenas a Funai [Fundação Nacional do Índio], mas outros órgãos do Estado, tanto do governo estadual como, por exemplo, a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], que podem ajudar a dar a essas regiões também ou a essas comunidades tranquilidade para que possam ter uma renda, que possam viver com saúde, possam viver em segurança”, disse.

Aécio Neves citou Mato Grosso do Sul como uma das regiões onde ocorrem mais conflitos entre indígenas e produtores rurais, que precisam ser solucionados. “A minha intenção é, conversando com o governador do estado, e aí volto à questão da parceria que teremos de estabelecer. Porque aqui essa questão é uma questão realmente extremamente grave. Eu acompanho a gravidade dos conflitos. E nós vamos, dialogando, encontrar um caminho que respeite a produção, mas que permita que as comunidades indígenas possam viver com segurança e com tranquilidade”, disse.

O candidato do PSDB comentou ainda as propostas para a política externa, defendendo a flexibilização das regras que impedem o país de promover acordos bilaterais devido a tratados do Mercosul. “O Brasil perdeu uma extraordinária oportunidade de avançar, por exemplo, no acordo com a União Europeia ao longo desses últimos anos que possibilitaria uma cota maior de produtos, inclusive aqui da região, de grãos, que poderiam estar sendo vendidos para a União Europeia. E não [foram] porque esse governo optou por um alinhamento ideológico na condução da sua política externa”, declarou, acrescentando que a abertura de mercados trará benefícios como maior exportação dos produtos brasileiros, aumento de renda e de empregos no país.

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