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Política

Agora "ficha limpa", deputado federal do PDT pode entrar na disputa

Paulo Yafusso | 07/06/2016 18:25
Dagoberto Nogueira, deputado federal e presidente regional do PDT (Foto: Lúcio Bernardo Júnior/Câmara dos Deputados)
Dagoberto Nogueira, deputado federal e presidente regional do PDT (Foto: Lúcio Bernardo Júnior/Câmara dos Deputados)

A absolvição do deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na ação em que era acusado de envolvimento em esquema de desvio de cerca de R$ 30 milhões praticado por empresa contratada na época em que era diretor-presidente do Detran, poderá provocar mudança no cenário da disputa pela Prefeitura de Campo Grande.

Inocentado, Dagoberto Nogueira deixa de ser “ficha suja” e passa a ter respaldo para entrar na lista dos pré-candidatos. “Pode embaralhar a sucessão municipal em Campo Grande”, avalia o deputado federal Zeca do PT, para quem o pedetista é “um nome forte” para a disputa. Zeca do PT assinala, porém, que caberá aos partidos, entre os quais o PT, procurar as articulações para defender um candidato forte representando as forças de centro-esquerda.

O presidente regional do PT, ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi, afirma que por enquanto nada muda e o Partido dos Trabalhadores mantém a pré-candidatura do vereador Alex do PT. Segundo ele, possível apoio dos petistas, deve ser discutido no segundo turno, que será inevitável. “Ninguém consegue 51% dos votos”, diz. Para vencer em primeiro turno, o candidato precisa ter a maioria dos votos válidos.

O deputado federal do PT foi um dos primeiros a conversar com Dagoberto Nogueira após a decisão do STF, que ocorreu na sessão realizada no início da tarde. Procurado pelo Campo Grande News, o parlamentar do PDT afirmou que neste momento não pensa em se apresentar como pré-candidato a prefeito da Capital. Mas para pessoas próximas, comentou que agora está a vontade para entrar na corrida eleitoral.

Dagoberto Nogueira, que é presidente estadual do PDT, disse que primeiro vai se reunir com o partido, analisar as pesquisas e o cenário político, para depois discutir a situação. Afirmou que tem que avaliar também a repercussão do seu posicionamento, de votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Votei contra o impeachment por entender que se tratava de um ato arbitrário, mas por causa desse posicionamento fui duramente atacado nas redes sociais”, declarou.

A única posição formada que Dagoberto Nogueira tem, é de que não aceita ser vice na disputa para a Prefeitura da Capital.

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