ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Política

Aliada pede demissão imediata de secretário acusado de cobrar propina

Kleber Clajus | 06/11/2013 09:30
Luiza segue partido e quer Freire exonerado (Foto: Cleber Gellio)
Luiza segue partido e quer Freire exonerado (Foto: Cleber Gellio)

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS), uma das principais aliadas do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara Municipal, exigiu a exoneração imediata do secretário municipal de Receita, Gustavo Freire. Ele foi demitido de cargo federal por improbidade administrativa pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O posicionamento segue determinação do PPS que emitiu nota, na terça-feira (5), cobrando a aplicação urgente da Lei da Ficha Limpa.

“Entendemos que a Secretaria de Receita é importantíssima, mas o Freire não pode permanecer por ter sido condenado em instância administrativa. O secretário deve ser demitido”, ressalta Luiza.

De acordo com a parlamentar, o posicionamento é fruto de diálogo e análise do partido quanto à demissão de Freire do cargo de auditor da Receita, na última quinta-feira (31), por cobrar propina para liberar cargas de uma refinaria de petróleo sem o pagamento de tributos.

“Achamos impossível à permanência do servidor público que não tenha Ficha Limpa, ainda mais no primeiro escalão do governo”, pontua a vereadora indicando que Bernal tem ciência do caso e desde sexta-feira (1º) procura novo nome para ingressar no cargo.

Improbidade - Com status de supersecretário na administração de Alcides Bernal (PP), Gustavo Freire foi demitido, na  quinta-feira (31), de cargo federal pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, por cobrar propina para liberar cargas de uma refinaria de petróleo sem o pagamento de tributos. O caso é tratado como improbidade administrativa, uma vez que o esquema ocorreu enquanto ele exercia a função de auditor da Receita em Corumbá, entre os anos de 2007 e 2008.

O caso veio à tona durante a Operação Vulcano, que, inclusive, apontou Freire como o responsável pela implantação de um “tabelamento” para liberação de cargas de variados tipos de mercadorias. De acordo com a investigação, alguns veículos só passavam mediante o pagamento de R$ 200. O esquema gerou prejuízo de cerca de R$ 1,165 milhão aos cofres da União.

Nos siga no Google Notícias