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Política

Amarildo oferece carta branca a Zeca

Redação | 05/05/2009 17:19

Presidente regional do Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Amarildo Cruz está tentando transpor a "barreira" formada pelo grupo político do ex-governador Zeca do PT com uma espécie de acordo.

Na prática, Zeca teme que as decisões sobre sua campanha eleitoral ao governo e política de alianças fiquem prejudicadas se ele não garantir o controle do PT em novembro deste ano. Sabendo disso, Amarildo está oferecendo "carta branca" ao ex-governador.

O dirigente quer que Zeca entenda que seu grupo político terá todo o controle do processo, podendo indicar o coordenador da campanha e participando de todo o processo de construção das alianças partidárias, desde que apóie sua reeleição no PED (Processo de Eleições Diretas).

"Acho que o Zeca não tinha que ter preocupação comigo, fui um dos coordenadores da campanha dele em 1998, quando ele ganhou o governo pela primeira vez. Se ele me apoiar agora, terá todo direito de escolher a coordenação de sua campanha e é muito natural que ele esteja inserido nessa discussão de alianças, é claro que ele vai estar à frente disso. A minha questão é dar seguimento ao projeto partidário que construí até aqui, é continuar minha gestão", afirmou Amarildo ao Campo Grande News, durante intervalo de reunião da Executiva do PT ocorrida nesta tarde.

Amarildo prosseguiu tentando tranqüilizar o grupo de Zeca, afirmando que está interessado em discutir sua candidatura com todas as forças representadas no partido.

"Isso já acontece hoje e quero dar prosseguimento. Aqui dentro do PT, nunca fiz política para sufocar, para matar nenhuma força", declarou.

O dirigente também afirmou que considera muito "fraco" o argumento de que como parlamentar, não seria um bom nome para a disputa de novembro.

"O que eu quero discutir é o que me desabona enquanto dirigente, acho que esse argumento é muito frágil", disse.

Amarildo Cruz afirmou ainda que o consenso, neste momento difícil que enfrenta o PT, seria um bom caminho, mas não a única opção.

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