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Política

Ambulantes aproveitam dia de votação para faturar dinheiro extra

Gabriel Neris e Nadyenka Castro | 28/10/2012 07:42
Mesários chegam com tranquilidade para início das eleições neste domingo no maior colégio eleitoral da Capital (Foto: Rodrigo Pazinato)
Mesários chegam com tranquilidade para início das eleições neste domingo no maior colégio eleitoral da Capital (Foto: Rodrigo Pazinato)

Diferente do último dia 7, data do primeiro turno das eleições municipais, a tranquilidade predomina nos colégios eleitorais na manhã deste domingo (28), quando os eleitores retornam as urnas para escolher o próximo prefeito de Campo Grande.

A Escola Estadual Joaquim Murtinho, maior colégio eleitoral da região central de Campo Grande, o movimento é calmo.

No maior colégio eleitoral da Capital, a escola José Maria Hugo Rodrigues, os mesários chegaram sem dificuldade. Do lado de fora, ambulantes se preparam para um dia de trabalho que pode render dinheiro extra.

Os amigos Aroldo Dias, 64 anos, e Haroldo Borges de Souza, 62, foram os primeiros da fila de eleitores. Eles contam que moravam na região da Mata do Jacinto, porém mudaram de residência e continuam votando no local.

A dupla de amigos diz que já são mais de 20 anos no local e sempre são os primeiros a formar a fila para votar. “Voto para cumprir o desejo cívico, moro na Coophasul, e é bom para rever os amigos”, diz Aroldo, que é funcionário público, e saiu de casa por volta das 6h para ir ao local de votação.

Haroldo, que é almoxarife, conta que saiu de casa às 5h45. O homem diz que o candidato deles foi para o segundo turno e manterá o voto hoje.

Quem também chegou cedo ao colégio foi o aposentado Aloísio da Silva Santos, de 74 anos. Ele conta que foi um dos primeiros a chegar e gosta de votar logo na abertura dos portões por causa da temperatura. “Gosto de andar cedo por causa do tempo. É mais fresco”.

Apesar do voto não ser obrigatório para o aposentado, ele diz que não abre mão de exercer seu direito de cidadania. “Nunca deixei de votar”.

Ele revela que mudará o voto, em relação ao primeiro turno, já que o candidato que optou não foi para a disputa deste domingo.

Comércio - A ambulante Luciana Salazar, de 33 anos, aproveitará o domingo de eleições para faturar um dinheiro extra. A família trabalha vendendo salgados em feiras, exposições e eventos.

Família de comerciante aproveita o dia de eleição para vender e faturar dinheiro extra (Foto: Rodrigo Pazinato)
Família de comerciante aproveita o dia de eleição para vender e faturar dinheiro extra (Foto: Rodrigo Pazinato)

A moça mora em frente à escola José Maria Hugo Rodrigues e há muitos anos trabalham durante o dia de eleições. “O carro-chefe é o pastel, mas vendemos de tudo. Salgados, refrigerantes, cachorro-quente”, diz.

Ela conta que iniciou a montagem da barraca por volta das 4 horas da madrugada. “Dá para ganhar um dinheiro extra. Antes das eleições as pessoas já perguntam se vamos montar barraca”, conta.

Ela diz que ficará no local até as 17h. Durante o dia, os mesários também compram na barraca de Luciana.

O policial militar aposentado Bené Corintiano, que mora na Vila Margarida, ajuda a esposa vendendo em frente ao colégio. Para combater o forte calor, o aposentado comercializa gelinho e picolé feitos pela própria mulher.

“Não sei quantos ela ganha, ela mesmo quem faz a contabilidade”, conta.

O homem diz que para garantir um bom lugar no local, chegou por volta das 6 horas da manhã para achar sombra. “Também voto aqui na escola, mas só no fim do expediente”, conta.

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