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Política

André:bandido do RJ que entrar aqui será recebido a bala

Redação | 01/12/2010 09:32

O governador André Puccinelli disse na manhã desta quarta-feira que o bandido carioca que tentar fugir para Bolívia ou Paraguai passando por Mato Grosso do Sul "será recebido a bala". Segundo o governador, várias ações estão em andamento para impedir a entrada de criminosos no estado que estão em fuga do Rio de Janeiro depois que o conjunto de favelas do Complexo do Alemão foi ocupado por forças policiais.

Em entrevista, o comandante do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), coronel PM Joel Martins dos Santos, disse que será mantida a integração das forças que participaram da Operação Cadeado. "A ordem é: bandido do Rio de Janeiro que cruzar por aqui, a bala é mais rápida e que o acerte em cheio", observou o governador, que participou da ativação da Operação Fim de Ano da Polícia Militar na Praça Rádio Clube. Puccinelli disse que a operação, realizada em novembro, será estendida.

Em novembro, trabalharam na Operação Cadeado mais de dois mil homens da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Nacional, Exército Brasileiro, Ibama e Receita Federal. A operação foi realizada na fronteira de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso com a Bolívia e o Paraguai para combater o tráfico de drogas e armas, contrabando e prática de crimes ambientais.

As autoridades da área de segurança do Rio de Janeiro também estão transferindo para penitenciárias federais de outros estados os criminosos considerados mais perigosos que foram presos durante as operações nas favelas. A retirada destes bandidos do Rio é para dificultar o contato deles com advogados e familiares, já que estas pessoas poderiam estar repassando ordens para a prática de ações criminosas. Pelo menos 20 presos já foram transferidos para a penitenciária de Catanduvas (PR) e outros para a de Porto Velho, em Rondônia.

Em Campo Grande, segundo Puccinelli, ainda existem 71 vagas na penitenciaria federal e não haveria problema para receber os presos até capacidade que é de 208 presos. Mas até agora não houve nenhuma transferência para a penitenciária federal na capital. "Enquanto tiver capacidade podemos receber [os presos]. Mas assim que atingir o limite vamos interditar a pista", disse o governador André Puccinelli, em tom de brincadeira, se referindo aos jatinhos da Polícia Federal, que por ventura aterrissarem na pista do aeroporto de Campo Grande.

A Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande tem 208 vagas espalhadas em quatro módulos que ocupam uma área construída de 12,6 mil metros quadrados. Atualmente, entre os 137 presos que ocupam celas individuais, e que são considerados de alta periculosidade, estão o traficante Fernandinho Beira-Mar e João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", acusado de chefiar uma organização criminosa em Mato Grosso.

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