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Política

André diz que PMDB só fica de fora de disputa se não tiver chance de vitória

Aline dos Santos | 02/07/2011 11:23

Pré-candidatos à prefeitura da Capital terão maratona de pesquisas

A peemedebistas, governador afirmou que "prioritariamente" candidato na Capital será do PMDB. (Foto: Marcelo Victor).
A peemedebistas, governador afirmou que "prioritariamente" candidato na Capital será do PMDB. (Foto: Marcelo Victor).

O governador André Puccinelli afirmou que o PMDB só ficará de fora da disputa pela prefeitura de Campo Grande se não tiver chances mínimas de vencer.

Neste sábado, em que comemora aniversário de 63 anos, o governador participou da abertura de reunião no diretório estadual da sigla.

Segundo ele, todos os postulantes à indicação do partido para concorrer a eleição do ano que vem vão passar por uma bateria de pesquisas. “Tem que ver como fica se colocar Zeca do PT , o Vander [Loubet], o [Pedro] Kemp, o Paulo Duarte, o Alcides Bernal. Tem que testar com um candidato de cada partido”, afirma.

O governador prossegue lembrando que todos os pré-candidatos do PMDB terão o desempenho avaliado frente aos outros que cobiçam a vaga, como os deputados federais Edson Giroto (PR), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Reinaldo Azambuja (PSDB) e o vereador Athayde Nery (PPS).

O PMDB comanda a prefeitura da Capital desde 1993, mas os partidos aliados cobram que a sigla abra mão da disputa e retribua o apoio recebido nas últimas duas décadas.

“Vou falar pela duodécima vez. Preferencialmente o candidato vai ser do PMDB, não obrigatoriamente”, afirmou à imprensa. Na reunião com representantes do partido, incluindo os pré-candidatos Edil Albuquerque e Carlos Marun, Puccinelli trocou o preferencial por prioritário.

“Prioritariamente o candidato é do no nosso partido”, assegura. Mas em seguida, emendou que não será possível reunir condições políticas e estruturais para disputar as 78 prefeituras.

Para o próximo pleito, ele prevê que, caso aprovada, a reforma eleitoral vai enxugar o arco de alianças, que na última eleição foi de 15 partidos. “Se vingar essa legislação, não queria mais que quatro ou cinco partidos”.

Os representantes do PMDB nos municípios receberam do governador a garantia de apoio para as eleições que vão eleger prefeitos e vereadores em 2012. “Não tem grana para todo mundo, mas vai ter o mínimo de apoio necessário, papéis para distribuir. Candidato tem que andar e mostrar a cara”.

Bons nomes – Já o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, defende que o partido siga no comando da prefeitura. “Acho muito difícil”, afirma sobre a possibilidade de não lançar candidato à prefeitura. “O partido é expressivo e temos bons nomes para disputar”, afirma.

O PMDB tem 12 mil filiados na Capital. Além de Edil e Marun, o deputado estadual Marquinhos Trad e o vereador Paulo Siufi, todos do PMDB, também cobiçam o cargo que será deixado pelo prefeito Nelsinho Trad no fim de 2012.

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