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Política

André Puccinelli segue maioria no PMDB e apoia Serra

Redação | 14/10/2010 11:39

Após longa reunião a portas fechadas, a cúpula do PMDB de Mato Grosso do Sul optou por continuar dando apoio ao presidenciável tucano José Serra nesta segunda fase das eleições.

Foram 35 votos de apoio a Serra, contra apenas quatro em favor de Dilma Rousseff, já anunciados, aliás, no primeiro turno. Ficarão ao lado da petista o prefeito Nelsinho Trad, seu vice, Edil Albuquerque, o deputado federal Geraldo Resende e o presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi.

O posicionamento deles foi compreendido pelas principais lideranças do PMDB, que liberaram os quatro para fazer campanha em favor de Dilma.

Deputados eleitos, reeleitos, secretários de Estado, dirigentes do partido e prefeitos do interior, por outro lado, optaram em continuar apoiando o projeto tucano.

"O nosso partido aqui estava alinhado com a base federal, mas nos rejeitaram, acharam que a gente não era bom de voto", afirmou o governador, ultimo a falar na reunião do partido, quando a maioria já havia declarado voto em José Serra.

Puccinelli também lembrou de ocasião no ano passado, em que almoçou com Dilma e expôs alguns problemas que o Estado enfrenta: a recomposição do valor do gás, as transferências voluntárias, que estão insuficientes, e a demarcação de terras indígenas.

"Estou esperando até hoje. Falam aí que eles estão mandando muito dinheiro pra cá, mas não tinham nem o dinheiro da contrapartida para mandarem de Brasília. Nosso secretário de Obras, competente, é que foi buscar dinheiro para a rodovbia 359", disse.

O governador continuou sua exposição de motivos afirmando que ficou esperando "como um noivo, com cravo branco na lapela", mas que a noiva, Dilma, não veio.

Puccinelli disse que se a "moça" (Dilma) ganhar, espera que ela como "fada madrinha" ponha um pouco de "pó de pirlinpimpim" para Mato Grosso do Sul e volte os olhos para as necessidades do Estado, já que "não faz mais que a obrigação".

"Espero que ela seja magistrada, como eu sou, que não discrimino ninguém", continuou.

Senador eleito, o deputado federal Waldemir Moka disse que se reuniu com o presidente nacional do PMDB e vice de Dilma, Michel Temer, que cobrou apoio do partido em Mato Grosso do Sul.

Por isso, a reunião desta manhã foi agendada, para que todas as vertentes partidárias pudessem se manifestar e que as lideranças do PMDB de Mato Grosso do Sul pudessem dar a Temer uma "justificativa oficial" sobre o posicionamento em favor de Serra.

Mesmo apoiando o tucano, as principais lideranças peemedebistas deixam claro que esta é uma campanha "eletrônica" e que pretendem ajudar Serra no "boca a boca", pedindo votos a amigos, companheiros e aliados.

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