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Política

André volta a afirmar veto por 1/3 da jornada dos professores para planejar aula

Fabiano Arruda e Wendell Reis | 31/01/2012 17:20
"Professor tem que ficar na sala de aula para ensinar aluno", disse o governador em entrevista nesta terça. (Foto: Wendell Reis)
"Professor tem que ficar na sala de aula para ensinar aluno", disse o governador em entrevista nesta terça. (Foto: Wendell Reis)

O governador André Puccinelli (PMDB) reafirmou, nesta terça-feira, posição contrária a destinação de 1/3 da carga horária dos professores no Estado para planejamento de aulas.

O assunto voltou à tona neste mês após o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) conceder liminar mandando cumprir, neste ano letivo, a determinação, no entanto, dois dias depois, o desembargador Claudio Miguel Abss Duarte tornou a decisão sem efeito após o Governo do Estado recorrer.

“Se tenho convicção que algo é cinza, não vou dizer agora que é preto. Eles (professores) querem hora atividade e eu disse, lá atrás, que não vou dar”, afirmou Puccinelli.

O governador lembrou decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), no ano passado, que considerou constitucional a lei do piso salarial, no entanto, a decisão não vinculou a obrigatoriedade do cumprimento da hora atividade.

“Professor tem que ficar na sala de aula para ensinar aluno. É minha convicção e não vou mudar”, assegurou.

André chegou a declarar, ano passado, que, com os professores fora das salas para executar o planejamento das aulas, o Estado teria que abrir concurso para contratar 2.870 novos professores, o que traria impacto de R$ 49 milhões anuais nas contas do governo.

Do outro lado, a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Ensino Público de Mato Grosso do Sul) argumenta que seriam necessários 1,5 mil novos professores.

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