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Política

Antonieta cobra posição do PMDB frente à gestão de Gilmar Olarte

Da Redação | 19/05/2015 15:38
Deputada disse que crise na prefeitura precisa ser investigada. (Foto: Assessoria)
Deputada disse que crise na prefeitura precisa ser investigada. (Foto: Assessoria)

A deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) ocupou a tribuna nesta terça-feira (19) para cobrar uma posição mais firme do partido em relação ao prefeito Gilmar Olarte. Segundo a deputada, o PMDB não apoia o prefeito, mas vereadores do partido ligados ao prefeito por iniciativa própria podem vincular a legenda "à desastrosa administração" de Olarte.

“O que acontece na gestão municipal não é assunto só para vereadores, porque nós, enquanto deputados, apoiamos este ou aquele, portanto, temos a obrigação de cobrar e debater. No primeiro e no segundo turno, o PMDB não apoiou o PP. Não se pode apoiar apenas um candidato ou seu vice; quando se apoia uma candidatura, se apoia os dois: prefeito e vice. E nós não apoiamos nem um nem o outro”, disse Antonieta.

Segundo Antonieta, “O PMDB esteve à frente daquela prefeitura e nossos prefeitos saíram com as maiores aprovações, com mais de vinte prêmios de melhor prefeito do Brasil, mas o povo queria mudança, porém não se sabia que a mudança seria tão desastrosa”. A deputada ressaltou que apesar de o líder do prefeito na Câmara ser do PMDB, é necessário que o partido tenha uma conversa sobre um posicionamento único dos peemedebistas.

A crise na Capital, segundo a deputada, é “epidérmica”. “Não cabe a mim julgar o prefeito e sua gestão, quem deve julgar é o judiciário, e defendo uma atuação justa na apuração dos fatos que levaram Campo Grande à beira do caos. A insatisfação popular com a saúde, com a educação, com a economia e dos servidores com a administração é bastante clara, e nós temos que ter essa sensibilidade de apoiar as investigações que forem necessárias para esclarecer o que está acontecendo”.

“Nas gestões do PMDB, não se via greves, crises, não houve um único atraso no pagamento, nenhum corte no salário, não teve debandada de médicos como está acontecendo agora. A saúde podia não ser a melhor do Brasil, mas funcionava, não havia ameaças a servidores”, lembrou a deputada.

A fala de Antonieta foi complementada pelo deputado Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia, que se mostrou preocupado com o cenário local e ressaltou que o partido não concorda com a gestão municipal e pediu que a bancada conversasse com os membros da legenda que estão ligados ao prefeito por interesse próprio.

O segundo aparte foi feito pelo deputado Renato Câmara, que foi prefeito de Ivinhema e afirmou que a crise em Campo Grande pode respingar em todo o interior. “Campo Grande é a Capital do Estado, e quando a Capital vai mal, todo o interior vai mal também, por isso é importante a resolução desta crise que afeta o executivo municipal”, finalizou Câmara.

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