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Política

Apenas Moka, Delcídio e mais 5 têm 100% de presença no Senado

Edmir Conceição | 14/09/2011 09:21

O senador Waldemir Moka disse que considera a presença em plenário como “primeira obrigação” de quem exerce mandato parlamentar.

Apenas Delcídio do Amaral (PT-MS), Waldemir Moka (PMDB-MS) e outros cinco senadores compareceram a todas as 62 sessões plenárias deliberativas do Senado no primeiro semestre deste ano. A Casa tem 88 senadores. O levantamento foi divulgado pelo site Congresso em Foco.

Pelo levantamento, apenas 7,9% do total de senadores registraram 100% de comparecimento a todas as sessões. Todos os mais assíduos neste início de legislatura (2011-2014) pertencem a partidos da base de sustentação ao governo no Senado, segundo o site.

Além de Delcídio e Moka, registraram 100% de presença (ou justificaram a ausência) os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), José Pimentel (PT-CE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Paim (PT-RS) e Pedro Taques (PDT-MT).

Já o senador Antonio Russo (PR-MS), empresário do setor frigorífico, por meio de sua assessoria, justificou ter assumido no dia 27 de junho, à véspera do recesso parlamentar de julho, não havendo nem tempo de registrar frequência. "Não há como mensurar já que ele assumiu no fim do primeiro semestre", informou a assessoria do senador.

De acordo com o Congresso em Foco, três outros senadores deixaram de registrar presença em apenas uma entre as 62 sessões deliberativas – o que reflete, ao menos no primeiro semestre, a diminuição do número de faltas nessas ocasiões, quando o plenário se torna palco de discussões que interferem no destino da população. Pelo levantamento, caiu pela metade o índice de ausência em relação ao mesmo período de 2010, ano eleitoral.

Com 100% de comparecimento às sessões deliberativas, o também procurador Pedro Taques diz que não basta apenas cumprir a “obrigação” da presença em plenário, mas fazer valer a qualidade dessa participação.

O senador Waldemir Moka disse considera a presença em plenário como “primeira obrigação” de quem exerce mandato parlamentar. “Tenho procurado exatamente isso. Mas também acho que às vezes o senador está cumprindo uma outra tarefa, em outro lugar. Então, algumas faltas são plenamente justificadas”, disse, recebendo “com alegria” a estatística sobre sua assiduidade e ressalvando que o ideal é a apreciação de proposições “com o plenário cheio”.

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