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Política

Após 2 adiamentos, Bernal mantém suspense sobre depoimento hoje

Kleber Clajus e Edivaldo Bitencourt | 16/12/2013 08:22
Bernal pode, pela terceira vez, deixar de depor na Comissão Processante nesta segunda-feira  (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)
Bernal pode, pela terceira vez, deixar de depor na Comissão Processante nesta segunda-feira (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)

Após dois adiamentos, o prefeito Alcides Bernal (PP), mantém o suspense sobre o depoimento, às 9h de hoje, na Comissão Processante da Câmara Municipal. A presença não é certa nem entre os vereadores. Se a Justiça não suspender a investigação, já que o desembargador Hidelbrando Coelho Neto analisa um novo pedido de liminar da defesa do chefe do Executivo, a investigação poderá ser concluída a revelia do prefeito.

“Se ele falou que virá hoje, acredito”, afirmou o presidente da Comissão Processante, vereador Edil Albuquerque (PMDB). A promessa foi realizada por telefone, na quinta-feira (12), após pedido de adiamento feito por Bernal, que apresentou atestado médico para não depor na ocasião.

“A Comissão tem prazo para concluir os trabalhos e não queremos passar para o próximo ano, salvo decisão judicial que paralise mais uma vez a contagem dos 90 dias”, pontua Edil ao relembrar a primeira suspensão dos trabalhos no dia 12 de novembro.

Por outro lado, o líder do prefeito, Marcos Alex (PT), ressalta que Bernal não irá depor hoje por haver “insegurança jurídica” nos trabalhos da Comissão que atua apenas com dois membros, após Alceu Bueno (PSL) ter o mandato cassado pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) sob acusação de compra de votos.

“Vamos entrar com suspensão dos trabalhos, porque não se pode apresentar relatório com apenas dois membros, quando o Decreto 201/67 é claro de que ela deve ser composta por três vereadores. Não pode trabalhar capenga e o prefeito corroborar com essa situação”, frisa Alex.

Ele também comenta que o fato do prefeito não ir prestar depoimento visa a “defesa do princípio da legalidade” e que o depoimento deve ser adiado mais uma vez.

“Prudência nunca faria mal neste processo que hoje representa um ato de desrespeito flagrante contra a legislação”, observa o petista.

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