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Política

Após 2h, decreto de cassação sai na edição extra do Diogrande

Aline dos Santos | 13/03/2014 09:10
Bernal foi cassado em sessão que durou dez horas na Câmara. (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal foi cassado em sessão que durou dez horas na Câmara. (Foto: Marcos Ermínio)

A cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) foi publicada em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). A divulgação veio depois de duas horas de tentativa de tornar a decisão oficial.

Numa queda de braço, a Câmara Municipal tentou inserir o decreto 1.759, que determina a perda de mandato, desde as 7h da manhã.

No entanto, a Prefeitura alegou que a edição desta quinta-feira já estava fechada. De fato, o Diário Oficial, que rotineiramente é publicado após as 10h, saiu às 8h30.

Em sessão, que durou dez horas, os vereadores decretaram a perda de mandato. O placar foi de 23 a 6. O vice Gilmar Olarte (PP) será empossado nesta manhã, durante solenidade na Câmara Municipal.

No primeiro crime, que foi a contratação emergencial da Salute para o fornecimento de merenda por R$ 4,7 milhões, os vereadores votaram pela cassação do mandato do prefeito.

Os vereadores do PMDB, Mario Cesar Oliveira, presidente do Legislativo, Edil Albuquerque, Vanderlei Cabeludo, Paulo Siufi e Carla Stephanini, votaram sim. Os vereadores do PSD, Chiquinho Telles, Coringa e Delei Pinheiro, foram concisos na declaração de voto e disseram sim.

Os petistas Zeca do PT, Ayrton Saraiva e Marcos Alex votaram contra a cassação e acusaram golpe. A bancada do PTdoB (Flávio César, Eduardo Romero e Otávio Trad) votou unida pela cassação.

Já a bancada do partido do prefeito, do PP, votou dividida. Cazuza, fiel escudeiro, votou contra. Já o vereador Chocolate, que foi aliado e até chegou a ser expulso, votou pela cassação de Bernal.

A bancada do PR, formada por Jamal Salem e Grazielle Machado, também votou unidade pela cassação do prefeito.
Os tucanos Rose Modesto e João Rocha votaram juntos pela cassação.

Gilmar da Cruz (PRB) surpreendeu e votou pela cassação. Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), também votou sim.

Juliana Zorzo (PSC) votou a favor da cassação do prefeito. O vereador Edson Shimabukuro (PTB) também votou sim.

Relator da CPI do Calote, o vereador Elizeu Dionízio (SDD) afirmou que votou a favor da cassação do prefeito da Capital "com muita tristeza".

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