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Política

Após escândalo com 'República de MS', prefeito de Campinas é cassado

Nadyenka Castro | 20/08/2011 09:39

Onze vereadores votaram pela cassação de Hélio de Oliveira Santos (PDT)

Francisco Lagos, de MS, é um dos suspeitos de envolvimento em esquema de propinas em Campinas. (Foto: Grupo RAC)
Francisco Lagos, de MS, é um dos suspeitos de envolvimento em esquema de propinas em Campinas. (Foto: Grupo RAC)

Após escândalo de corrupção envolvendo figuras públicas de Mato Grosso do Sul em Campinas, interior de São Paulo, em maio deste ano, o prefeito do município, Hélio de Oliveira Santos (PDT), foi cassado pela Câmara de Vereadores. O pedido de cassação foi feito pelo vereador Artur Orsi (PSDB). A votação começou na quinta-feira e terminou na madrugada deste sábado, com 22 votos a favor do impeachment e apenas um contra. Ao final da sessão da Câmara, por volta das 5h (4h horário de MS), o presidente da Câmara, Pedro Serafim Junior (PDT), assinou o decreto que afastou o prefeito e nomeou o vice-prefeito, Demétrio Villagra, do PT.

O prefeito sai da administração pública após denúncias de corrupção e irregularidades na aprovação de loteamentos, cobrança de propina nos processos de licitações de obras e serviços da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A)e na instalação de antenas de telefonia celular.

Diversos nomes de Mato Grosso do Sul aparecem como supostos envolvidos no esquema da Sanasa, como o ex-prefeito de Corumbá Ricardo Cândia, que é ex-diretor de Planejamento da Prefeitura de Campinas; o ex-diretor da Sanesul e da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A), Aurélio Cance Júnior, e ex-secretário de Cultura em Campo Grande, Francisco Lagos, que foi coordenador de Comunicação na cidade do interior paulista

Segundo informações do grupo RAC (Rede Anhanguera de Comunicação),o Ministério Público investiga, desde 2009, o possível envolvimento de integrantes do alto escalação da prefeitura, supostamente chefiados pela mulher do prefeito e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassim, na cobrança de propina nos processos de licitações de obras e serviços da Sanasa.

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