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Política

Após suposta delação, senadora defende reabertura de impeachment contra Dilma

Delcídio do Amaral teria revelado tentativas de interferência na Lava Jato, por parte da presidente

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 04/03/2016 09:36
Senadora Simone Tebet. (Foto: Arquivo)
Senadora Simone Tebet. (Foto: Arquivo)

Acompanhando a visita do vice-presidente da República Michel Temer (PMDB), no Hotel Deville, nesta sexta-feira (4), a senadora Simone Tebet (PMDB) defendeu a votação urgente no Congresso do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Independente se será arquivado ou não. É preciso dar uma resposta para a sociedade, o processo de impeachment tem de sair da gaveta”, disse. O processo de impeachment, se reaberto, passa pela análise dos deputados federais, caso aprovado, segue para julgamento do Senado.

A parlamentar atribui a urgência na votação o fato de o próprio então líder do governo, o senador Delcídio do Amaral (PT), ter supostamente revelado a interferência da presidente e do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. Simone ainda defende a investigação das informações levantadas pelo senador, “independente da confirmação ou não da delação”.

Vice-presidente – Michel Temer veio a Mato Grosso do Sul para um encontro de desembargadores de tribunais de justiça do País. Em seguida, ele seguirá para o diretório estadual do PMDB, onde participa de uma reunião com a cúpula do partido no Estado.

Acompanhando o vice-presidente, estão o ex-governador do Estado, André Puccinelli e o presidente estadual do partido, deputado Junior Mochi. O deputado federal Carlos Marum, deputado estadual Eduardo Rocha, o senador Moka e a própria senadora Simone, que já deixaram o local e aguardam Temer na sede do diretório.

A visita demandou um esquema de segurança do Exército, que reúne 110 militares. No hotel, o vice-presidente não falará com a imprensa, fará pronunciamento fechado e seguirá para o diretório do PMDB. Lá, ele responderá a questionamentos da imprensa.

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