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Política

Arcebispo dom Dimas diz que sexualidade deve ser ensinada em casa

Diplomático, o religioso acha que o projeto deve “passar” na Câmara de Vereadores, apesar do veto do prefeito Alcides Bernal (PP)

Alberto Dias | 03/05/2016 13:59
Arcebispo defende escolas apartidárias e sem debates sobre educação sexual. (Foto:
Alcides Neto)
Arcebispo defende escolas apartidárias e sem debates sobre educação sexual. (Foto: Alcides Neto)

Embora discorde do apelido “Lei da Mordaça”, dado ao projeto de lei que restringe a atuação de professores em sala de aula, o arcebispo de Campo Grande, dom Dimas Lara Barbosa, defende que a educação sexual dos jovens seja atributo exclusivo da família e não do Estado. O religioso também acredita que a escola deve ser apartidária e que tais princípios precisam ser respeitados.

O projeto passará por nova apreciação dos vereadores, após ter sido vetado pelo prefeito Alcides Bernal (PP), e poderá virar lei. “Acredito que a Câmara tem chance de derrubar esse veto”, disse Dom Dimas ao Campo Grande News, sem declarar apoio explícito ao PL.

Polêmica - O texto que gerou polêmica junto a diferentes movimentos sociais, favoráveis e contrários, foi vetado pelo prefeito Alcides Bernal (PP) “levando em consideração o interesse público e vícios de inconstitucionalidade”. Segundo o Executivo, a proposta foi “rechaçada” pela grande maioria da classe do magistério, “considerado inoportuna e um retrocesso aos profissionais da Educação”.

A proposta, de autoria do vereador Paulo Siufi (PMDB), busca restringir a discussão sobre política, sexualidade e religião nas escolas municipais. O PL foi aprovado em primeira discurssão no fim de março pelos vereadores e gerou reação negativa por parte de setores da sociedade civil organizada, inclusive do magistério. Agora, o veto de Bernal será apreciado pelos parlamentares, em âmbito final.

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