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Política

Arroyo tem sete votos e número de “brancos” causa polêmica na Assembleia

Fabiano Arruda e Ítalo Milhomem | 15/06/2011 12:15

Republicano recebeu 15 votos em branco

Arroyo conversa com o presidente da Casa, Jerson Domingos, momentos antes da votação. (Foto: Divulgação/AL)
Arroyo conversa com o presidente da Casa, Jerson Domingos, momentos antes da votação. (Foto: Divulgação/AL)

O deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) recebeu sete votos favoráveis, dois contrários e 15 em branco na disputa para conselheiro do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado) realizada neste momento na Assembleia Legislativa.

O nome do parlamentar foi submetido à apreciação antes que sua rival na votação, a senadora Marisa Serrano (PSDB), pois teve candidatura registrada primeiro.

Entre os votos em branco está o do próprio Arroyo, impedido de votar.

O número de votos em branco recebidos pelo republicano gerou polêmica nesta manhã. Depois da votação, o deputado Marquinhos Trad (PMDB) levantou a questão dos brancos serem computados como válidos, o que garantiria a eleição por maioria de Arroyo.

Segundo o peemedebista, o regimento da Assembleia é omisso neste ponto, portanto vale o que diz a legislação eleitoral.

Já o presidente da Casa, Jerson Domingos (PMDB), lembrou que é necessária a metade da participação dos parlamentares na votação, para que seja garantida a maioria, no caso de tantos votos em branco.

Marquinhos pediu para que sua observação constasse em ata e antecipou que isso pode dar margem a contestação futura, caso Arroyo realmente seja derrotado por Marisa Serrano.

O inciso 2º do artigo 217 do regimento interno da Assembleia Legislativa tem a seguinte redação: “Os votos em branco só serão computados para efeito de quorum”.

No caso de hoje, a maioria da votação para Arroyo foi de votos em branco.

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