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Política

Asfalto é principal reivindicação de alunos e moradores do Campina Verde

Graziela Rezende e Kleber Clajus | 06/11/2013 11:53
Mãe passa diariamente com duas crianças pelo local. Foto: Kleber Clajus
Mãe passa diariamente com duas crianças pelo local. Foto: Kleber Clajus
Vereadores ouviram inúmeras reivindicações. Foto: Kleber Clajus
Vereadores ouviram inúmeras reivindicações. Foto: Kleber Clajus

A rotina sem asfalto no entorno da Escola Municipal Oneida Ramos, no bairro Campina Verde, em Campo Grande, foi motivo de muita reclamação aos vereadores que estiveram presentes no local, para mais uma sessão comunitária na manhã desta quarta-feira (6). São 960 alunos do pré ao 9° ano do ensino fundamental, que diariamente passam por ruas cascalhadas e “estão sempre caindo”, conforme os pais.

“É uma grande dificuldade para as crianças chegarem até a escola. Elas chegam sujas, estão sempre caindo e em cinco quadras próximas, por onde passa a linha do ônibus, existe asfalto. Então porque não resolvem essa questão no entorno da escola?”,questiona a dona de casa Elaine Oliveira, 33 anos.

Com dois filhos na escola, a também dona de casa Jucileide Cardoso, 31 anos, diz que a ausência do asfalto é o “problema maior” para os moradores do bairro. Outra reclamação, segundo ela, é a constante presença de usuários de drogas e brigas na escola. “Muitas vezes temos a necessidade de chamar a Polícia para resolver a questão, então precisamos de mais segurança”, diz Cardoso.

Crítico sobre os pedidos, o vereador Ademar Vieira, conhecido como o Coringa (PSD), disse ser necessária a apresentação de um projeto com os bairros a serem asfaltados na cidade. “O prefeito não consegue fazer nem uma licitação. Existe mais de 250 milhões aprovados para pavimentação na região norte, mas não para a nossa região”, diz o parlamentar, citando ainda o mesmo problema nos bairros Pacaembú e Campo Alto.

Além de moradores da região, 35 alunos do 7° ano participaram do evento. “A sessão comunitária é importante porque os alunos podem ter uma aula prática de cidadania. As famílias realmente precisam estar mais envolvidas com as atividades escolares dos filhos”, avalia a diretora adjunta da escola, Gisele Teixeira da Silva, 30 anos.

Sobre outras necessidades, o presidente do bairro Campina Verde, Gerônimo Nascimento, falou sobre mais vagas nos Ceinfs (Centro de Educação Infantil), academia ao ar livre, a substituição das lâmpadas queimada e um novo médico para o Posto de Saúde. “A médica que atua na unidade vive de atestado e não há outro profissional para reposição”, argumenta o presidente.

Já a estudante Danielle Lara, 7° ano, comentou sobre a reforma da escola, nas salas de aula e lousas. “O ônibus deve passar mais próximo a escola”, finaliza a menina.

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