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Política

Assembleia aprova proibição de competições de tereré no Estado

Zemil Rocha | 18/06/2013 18:12
Morte após competição de tereré provocou comoção e gerou nova lei (Foto: Jéssica Benitez)
Morte após competição de tereré provocou comoção e gerou nova lei (Foto: Jéssica Benitez)

A Assembleia Legislativa do Estado aprovou nesta terça-feira o Projeto de Lei 068/13 que proíbe a realização de promoções ou eventos de competição amadora de ingestão de alimentos ou bebidas no âmbito de Mato Grosso do Sul. A proposta, que ainda depende da sansão do governador André Puccinellli para virar lei, tem relação direta com uma morte ocorrida durante uma competição de tereré em Campo Grande.

No dia 29 de abril deste ano, Luana Priscyla Fernandes Soares, de 21 anos, morreu após passar mal em uma roda de tereré. A moça participava de uma competição, promovida pela Rádio Blink, que premiava quem tomasse mais tereré. Luana foi encaminhada para uma unidade de saúde do município, mas houve demora no encaminhamento para a Santa Casa e a jovem morreu, segundo familiares, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Pelo projeto aprovado, de autoria do deputado estadual Pedro Kemp (PT), fica proibida a realização de competições de quem bebe ou come mais em Mato Grosso do Sul, com previsão de punição para o responsável pelo evento, que pode ser multado em R$ 53,1 mil.

Competições como comer mais macarrão, hamburguers ou ingerir mais cerveja e outras bebidas são realizadas em várias partes do mundo. Se a lei for sancionada, não poderão ser realizadas em Mato Grosso do Sul. Também serão proibidas disputados que já foram realizados no Estado como para saber quem come mais sobá ou toma mais tereré.

A proposta de proibição desse tipo de competição foi ideia de uma técnica da área de saúde, que encaminhou a sugestão por meio da rede social Facebook. Ela se mostrou indignada com competições deste tipo porque fazem mal para o organismo. “Não foi só a menina que morreu, outras 10 pessoas passaram mal (durante a roda de tereré”, lembrou Kemp, ao defender a aprovação do projeto.

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