Assembleia e Câmara fecham semana sem votações e pouco quórum
Na véspera eleição, não houve ordem do dia no Legislativo Estadual e no Municipal os cinco projetos previstos não foram votados
As últimas sessões na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, antes da eleição, duraram uma hora e tiveram pouca participação dos parlamentares nesta quinta-feira (29). Os trabalhos foram abertos por volta das 9h30 e encerraos próximo das 10h30.
A Câmara tem a maioria dos 29 vereadores candidatos à reeleição este ano. Do total, somente três desistiram de concorrer. Enquanto o Legislativo Estadual tem quatro deputados estaduais candidatos a prefeito.
Desde o início do período eleitoral, as sessões na casa de leis têm sido mais curtas, cumprindo todos as fases, mas mais econômicas nos pronunciamentos e discussões dos parlamentares.
Nesta manhã, estavam presentes somente 15 vereadores, portanto, sem quórum suficiente para votação dos projetos leis.
Na pauta, estavam previstas as votações dos projetos que autoriza a prefeitura a implementar Parceria Público-Privada para prestação dos serviços e a implantação da iluminação de LED na iluminação pública da Capital; o que institui o “Dia do Skatista” e a “Semana Municipal do Skatista” e outro que institui a Semana de Valorização da Moda em Campo Grande.
Também seria votada a proposta que autoriza o Poder Executivo a criar o Programa "Rua da Criança e do Lazer" e o que institui e inclui no calendário oficial de eventos da Capital o Encontro Com a Música Clássica.
Na Assembleia, nem foram pautados projetos de leis, somente a participação do presidente do Simpol (Sindicato dos Policiais), Geancarlo Miranda, que falou o dia do policial civil – comemorado hoje. Ele comentou os problemas da categoria.
Protesto – Um grupo de 20 pessoas esteve na casa de leis estadual, esta manhã. Com lençóis na cabeça simulando um fantasma, os manifestantes protestavam contra o deputado estadual e candidato a prefeito, Marquinhos Trad (PSD).
O motivo foi a denúncia de que o candidato é funcionário efetivo da casa de leis há anos. O comerciante Toni Carlos afirmou que assistiu ao debate em que surgiu a situação e, por isso, resolveu protestar. “Não fazemos parte de nenhum partido ou campanha”, disse. Marquinhos não estava na sessão no momento e nem no gabinete.