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Política

Associação de promotores faz nota em defesa do Gaeco e rebate acusações

Mayara Bueno | 18/02/2016 09:04
Ministério Público Estadual de MS. (Foto: Arquivo)
Ministério Público Estadual de MS. (Foto: Arquivo)

A Associação Sul-Mato-Grossense dos Membros do Ministério Público divulgou uma nota de apoio às investigações da Coffee Break, conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão contra o Crime Organizado). O grupo investiga se houve esquema na cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

A nota ainda repudia o que chama de “insinuações infundadas” a respeito da apuração, conduzida pelo coordenador do grupo, o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira.

Na nota, os promotores rebatem que tenha sido sonegada alguma informação ou acesso às provas da investigação.Na terça-feira, o guarda municipal Fabiano de Oliveira Neves foi a sede do Gaeco, em Campo Grande, querendo mudar seu depoimento. Segundo ele, as primeiras informações dadas, em setembro passado, foram alteradas por coação, supostamente do prefeito da Capital.

No mesmo dia, o advogado Renê Siufi, que representa quatro vereadores e o ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), entregou pedido de providências contra Marcos Alex. Ele teria sonegado à defesa o depoimento de Fabiano, segundo o advogado.

“Repudia com veemência insinuações infundadas feitas com o propósito não só de denegrir a honra profissional do Promotor de Justiça que coordena as operações, como também de lançar dúvida sobre a legalidade do trabalho desenvolvido pelo GAECO em casos de grande repercussão social”, traz um trecho da nota.

Em relação a isso, a Associação afirma que o depoimento do guarda estava juntado aos autos de medida cautelar, à época, em trâmite no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e o pedido de acesso foi negado pela justiça.

Por sua vez, o coordenador do Gaeco afirmou que a mudança de versão de Fabiano não afetará os resultados da operação. O guarda municipal, no entanto, não foi ouvido novamente pelo grupo, porque, segundo Marcos Alex, não há como se retratar por algo que não falou. No caso, a ligação de Puccinelli com o suposto esquema de cassação.

A nota foi publicada pela associação, entidade que une promotores e procuradores de Justiça de MS, na quarta-feira (17).

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