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Política

Até mesmo reunião gera crise entre Bernal e a Câmara; há risco de CPI

Josemil Rocha e Nadyenka Castro | 14/03/2013 14:18
Mario Cesar:  “Se for só eu, não vou” (Foto: Arquivo)
Mario Cesar: “Se for só eu, não vou” (Foto: Arquivo)

O prefeito Alcides Bernal (PP) e a Câmara de Campo Grande não se entendem até mesmo sobre quem vai participar de reunião entre os dois poderes. Marcada para amanhã (15), a reunião pode nem acontecer em razão da imposição de Bernal de que participem apenas ele e o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB). Os desencontros são tantos que nem mesmo a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pode ser descartada.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Marcos Alex Azevedo de Melo, o Alex do PT, disse que a reunião “a principio seria só com Mario Cesar”. Admitiu que o prefeito quer uma reunião de chefes de poderes Executivo e Legislativo. “Mas agora toda a Mesa Diretora quer participar da reunião”, afirmou.

Presidente da Câmara, Mario Cesar já trata da reunião como algo ainda no campo das intenções. “Não tem nada certo. Não tem nem sinal de fumaça para confirmar essa reunião”, declarou ele, usando linguajar típico deste período de eleição de papa.

Mario Cesar já deixou claro que não irá ao encontro de Bernal sem a presença dos demais integrantes da Mesa Diretora da Câmara, os secretário Delei Pinheiro (PSD), Carlão (PMDB) e Paulo Pedra (PDT) e os vice-presidentes Flavio Cesar (PT do B), Paulo Siufi (PMDB) e Alceu Bueno (PSL). “Se for só eu, não vou”, avisou o comandante da Mesa.

CPI contra Bernal – O presidente da Câmara, Mario Cesar, admitiu nesta quinta-feira que há muitas informações cobradas e pendentes de esclarecimentos pelo prefeito Alcides Bernal. Negou, porém, que esteja sendo gestada na Casa a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que poderia desembocar num processo de cassação do prefeito.

“Aqui na Casa não tem nada disso; estamos trabalhando para pegar informações necessárias. A intenção não é essa de criar CPI. Estamos trabalhando normalmente”, declarou Mario Cesar, alertando, contudo, que pode até ser criada CPI se houver fato relevante que mereça investigação. “Se tiver necessidade, os vereadores vão abrir. Por enquanto, não, só estão fazendo requerimentos, que estão sem ter resposta”, observou.

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