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Política

Até oposição aprova semestre na Assembléia

Redação | 14/07/2009 11:43

O 1º semestre na Assembléia Legislativa, que chega ao fim nesta quarta-feira, foi considerado positivo por parlamentares da base aliada, pelo governo e até mesmo pela oposição.

Para o presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), os deputados, inclusive os da oposição, tiveram um comportamento exemplar de deixar os debates políticos de lado para discutir os problemas do Estado.

Ele lembrou que a Assembleia Legislativa tem recebido, desde o ano retrasado, um repasse menor do governo, com a redução de 4,48% para 3,5% do duodécimo, o que causou uma economia de R$ 31 milhões em 2007, R$ 48 milhões em 2008 e pode chegar a R$ 62 milhões neste ano.

Apesar dessa economia, Jerson garante que os trabalhos na Casa de Leis não foram e não serão comprometidos.

Jerson espera que o próximo semestre seja tão tranquilo quanto o primeiro. "Eu entendo que pelo comportamento dos deputados, os debates continuarão no mesmo ritmo", afirmou.

Na última sessão antes do recesso parlamentar, os parlamentares irão votar, em 2ª discussão, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias); e deverão apreciar outras duas propostas um projeto sobre a cobrança de uma taxa por desmatamento e a criação de um Refis estadual.

Para o líder do governo, Youssif Domingos (PMDB), o semestre foi extremamente positivo. O governo conseguiu aprovar os projetos considerados importantes. Mas ao menos uma proposta polêmica ficou para o ano que vem: a da lei da pesca, que afrouxa os rigores da legislação atual.

O semestre contou com duas votações secretas, relativas às indicações do então deputado federal Waldir Neves (PSDB) e do auditor Iran Coelho das Neves para conselheiros do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

A Assembléia Legislativa também foi palco de discussão sobre a possibilidade de mudança do horário de Mato Grosso do Sul e até do nome do Estado.

Até o deputado Paulo Duarte (PT), que é da oposição, considera que o primeiro semestre foi proveitoso - levando em consideração que o único partido com representação na Assembléia Legislativa que se opõe ao governo conta com apenas quatro dos 24 deputados.

"Mesmo sem conseguir aprovar projetos, a manifestação dos deputados do PT faz a população conhecer as propostas. Nós aprendemos com o que pode ter sido um erro nosso, no passado, de não termos nos atentado sobre a UEMS. Agora, nós iniciamos o debate para não vota a Lei da Pesca. Não foi votada por uma manifestação que começou com os parlamentares do PT", afirmou.

"Nós não fazemos mais acordos para votar em regime de urgência se não conhecemos os projetos a fundo. Não podemos nos acomodar por sermos minoria", prosseguiu.

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