Athayde espera que aliados façam Bernal voltar atrás sobre vetos
O ex-vereador e articular político de Bernal, Athayde Nery (PPS), espera que seus aliados mais próximos, como o íder na Câmara, Alex do PT e a secretária de Assistência Social, Thais Helena, consiga convencer o prefeito a voltar atrás em relação aos “vetos” do Orçamento e busque a "paz" com o legislativo.
“O prefeito está conseguindo consolidar o seu grupo, já tem uma base de 11 vereadores, precisa buscar a paz e o diálogo com a Câmara e não o contrário. Espero que o Alex e a Thais façam este meio de campo”, apontou ele.
Athayde diz que diferente do ano passado, Bernal está disposto a evitar o conflito e buscar uma relação “harmônica” com o legislativo e ter um segundo ano de mandato mais tranquilo.
“Apesar dos vereadores terem ficado insatisfeitos, pode se superar com facilidade esta situação, o mais difícil foi começar a construir a base, agora é conseguir a governabilidade”.
O ex-vereador era cotado para assumir a Segov (Secretaria Municipal de Governo), e voltou a ser citado caso o atual comandante, o empresário Pedro Chaves, deixe a pasta. Athayde, por sua vez, negou que possa exercer a função, já que vai concorrer ao cargo de deputado estadual.
Acordo – Tanto os vereadores da oposição como da própria situação não ficaram contentes com a “quebra de acordo” do prefeito com o legislativo, após ele ter vetado 73 emendas ao Orçamento, que seria destinado para obras nos bairros da Capital.
Eles ainda ressaltaram que logo após o retorno das atividades da Câmara, no início de fevereiro, vão se reunir para discutir a questão, já que havia um combinado com o secretário de Finanças e Planejamento, Wanderley Ben Hur, que as propostas seriam aceitas.
Recuo – Ao invés de partir para o confronto, Bernal preferiu “minimizar” o caso e ressaltou que os vetos foram por “questão de ordem técnica”.
Ele ainda garantiu que vai implementar as propostas feitas pelos vereadores, pois os bairros que foram apontados nas emendas, já estavam no planejamento da prefeitura.
“Vetos não são para criar animosidades para quem quer que seja, muito menos privar bairros de melhorias. Vamos executar essas obras”, justificou.
