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Política

Athayde tem reunião com Puccinelli e Nelsinho no domingo de manhã

Vanda Escalante | 25/06/2011 09:10

É mais um capítulo – possivelmente decisivo –, da “novela” em que se transformou a crise política da Prefeitura de Campo Grande.

Está confirmada para a manhã deste domingo (26) mais um capítulo – possivelmente decisivo –, da “novela” em que se transformou a crise política da Prefeitura de Campo Grande. O governador André Puccinelli (PMDB) vai se reunir com o vereador Athayde Nery (PPS) e com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) para tentar por fim à animosidade entre os dois.

Para o vereador Athayde, a questão agora é mudar a imagem que se formou, de que seria ele o pivô da crise na Prefeitura. “Eu não posso ser colocado, sozinho, como o culpado pela demissão de 14 secretários”, alega. O vereador avalia também que o diálogo é o melhor caminho para terminar com essa situação de “indisposição” entre o prefeito e ele.

“O problema é do prefeito, não é meu. Houve um exagero e isso gerou conseqüências, porque nem todo mundo aprova que o prefeito faça o que bem entende. Tudo que eu faço é de maneira transparente, não faço nada escondido; o que eu digo, digo na tribuna da Câmara. Mas ele querer dialogar é sinal de que está buscando acertar o governo dele”, disse Athayde.

Para o vereador, já está comprovado que a crise na Prefeitura é de ordem política e não de ordem técnica. “Se os secretários não acompanham o projeto do prefeito, é justo que ele os demita, mas o que não pode é colocar todo mundo como incompetente”, voltou a criticar.

O vereador também voltou a afirmar que não abre mão de sua autonomia política, nem da candidatura a prefeito no ano que vem, e muito menos da prerrogativa parlamentar de tecer críticas à administração municipal. “Estou num projeto pós-Nelsinho, de conquista de novos espaços. Pertenço a outro partido e tenho mandato; não sou empregado dele e não dependo dele”, disse, referindo-se ao prefeito.

Sobre a expectativa com relação ao encontro com André, Atahyde disse apenas que “vai conversar”. Apesar de não querer sequer comentar a crise na Prefeitura, por se tratar, segundo ele de “uma questão doméstica do Nelsinho”, o governador tem articulado nos bastidores um desfecho para o problema que acabou polarizado entre o prefeito Nelsinho e o vereador Atahyde, presidente do PPS.

O PPS, que já anunciou Athayde como pré-candidato à prefeitura da Capital, comandava a Funsat (Fundação Social do Trabalho), a Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). Na quarta-feira (22), o presidente do IMPCG, Cezar Galhardo deixou o PPS por fidelidade à administração de Nelsinho. “É melhor sair do que trair”, justificou.

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