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Política

Ato contra Dilma termina em frente ao MPF com pedidos de impeachment

Leonardo Rocha e Thiago de Souza | 13/12/2015 18:18
Manifestantes esperam festa se Dilma perder o mandato (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestantes esperam festa se Dilma perder o mandato (Foto: Marcos Ermínio)
Evento reuniu 1,3 mil pessoas, com uma carro de som que foi animando os manifestantes (Foto: Marcos Ermínio)
Evento reuniu 1,3 mil pessoas, com uma carro de som que foi animando os manifestantes (Foto: Marcos Ermínio)
Protesto terminou em frente ao MPF, onde foi inclusive cantado o hino nacional (Foto: Marcos Ermínio)
Protesto terminou em frente ao MPF, onde foi inclusive cantado o hino nacional (Foto: Marcos Ermínio)

Os manifestantes no ato em favor ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), estão realizando agora, às 18h, o encerramento do evento em frente ao MPF (Ministério Público Federal), relembrando a todos que se houver a saída da presidente, eles devem realizar uma festa de comemoração, pela mudança no país.

Foram feitos vários gritos de guerra, contra o governo do PT, assim como cantado a marchinha do "japonês da Polícia Federal" e para finalizar o ato o hino nacional do Brasil. Os quatro grupos que organizam o ato em Campo Grande fizeram questão de elogiar e agradecer os trabalhos feitos pelo MPF, nas investigações que resultaram na prisão de muitos empresários e políticos por corrupção.

Também combinaram uma "grande festa" caso seja aprovado pelo Congresso Nacional o impeachment da presidente Dilma. De acordo com a Polícia Militar, participaram do evento 1.300 pessoas em Campo Grande, tendo a disposição um trio-elétrico e muitas faixas, bandeiras e cartazes de protesto.

O advogado Odair Souza, de 59 anos, ressaltou que o país precisa de forma urgente derrubar a atual presidente, e que o PT está fazendo de tudo para ficar no poder, por isso a importância da mobilização para não impedir o bloqueio do processo. "Se eles quiserem ficar ricos, precisam ir trabalhar".

Já o vendedor de bandeiras, Edivald Alves, 60, que também é a favor do impeachment, disse que faturou bastante com a venda de água e bandeiras, além de chapéus. "O que consegui faturar hoje foi pelo que o governo da Dilma me roubou, pude repor".

Para médica Míriam Arakaki este ato contra presidente reflete todos os casos de corrupção na sua gestão, além dos problemas em todo país, como saúde e educação. "Eles gastam e eu pago a conta". Ela acredita que o movimento tende a ganhar força neste momento que o processo (impeachment) foi aceito na Câmara dos Deputados.

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