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Política

Ato no TRE pede investigação de vídeo com suposta coação a servidores

Fabiano Arruda e Luciana Brazil | 24/08/2012 16:11
Candidatos a prefeito de Campo Grande lideram manifestantes em protesto em frente ao TRE nesta tarde. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Candidatos a prefeito de Campo Grande lideram manifestantes em protesto em frente ao TRE nesta tarde. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Durante ato público nesta tarde, em frente ao TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), manifestantes pediram investigação do vídeo em que, supostamente, o governador André Puccinelli (PMDB) consulta os servidores sobre seus candidatos e, na gravação, chega a sugerir que eleitor troque o candidato.

Os manifestantes foram liderados por cinco candidatos à Prefeitura: Reinaldo Azambuja (PSDB), Alcides Bernal (PP), Vander Loubet (PT), Suél Ferranti (PSTU) e Sidney Melo (PSOL).

Também participaram o vice na chapa de Azambuja, vereador Athayde Nery (PPS), e o candidato a vereador Zeca do PT. Policiais militares estiveram no local para garantir segurança ao movimento, que transcorreu por aproximadamente uma hora, sem transtornos.

Eles ingressaram ação de investigação judicial eleitoral e foram informados que já existem duas ações com o mesmo conteúdo na Justiça Eleitoral. Uma ingressada pelo PP e outra pelo Ministério Público Eleitoral. Dessa forma, as ações foram ingressadas num mesmo processo.

Vander Loubet afirmou que a manifestação serve para impedir que “pessoas sejam coagidas a votar em quem não querem”. Alcides Bernal afirma que o ato será fundamental para coibir abusos nas eleições.

Reinaldo Azambuja pediu que a Justiça Eleitoral adote providências contra o caso. “Não adianta o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fazer propaganda por eleições limpas se aqui está acontecendo isto”

OAB - Antes do protesto em frente ao TRE, os candidatos estiveram na sede da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) nesta sexta-feira para cobrar providências.

Eles ingressaram a denúncia no movimento da entidade chamado de “Eleições Limpas 2012” e foram recebidos pelo presidente do órgão, Leonardo Duarte.

“A OAB/MS diz que já recebeu seis denúncias, com essa sete, sobre o caso em questão. Vamos encaminhar aos órgãos eleitorais competentes e fiscalizar”, comentou.

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